Um ato de covardia do ditador Getúlho Vargas.

Olga Benário

Olga morreu executada em uma câmara de gás de Bernburg (Reprodução/Internet)

Olga nasceu em 12 de fevereiro de 1908, na cidade alemã de Munique. Sua família era de origem judaica e seu pai era um advogado que se dedicava às causas trabalhistas dos operários que sofriam as consequências do pós-guerra no país. Seguindo o exemplo de preocupação com o social do pai, aos quinze anos Olga ingressou no movimento “Juventude Comunista”. Lá, conheceu o dirigente Otto Braun e aos 16 anos se casou com ele. Foi pelos seus ideais e por Otto que Olga invadiu a prisão de Moahit e libertou seu marido. O casal seguiu para a Rússia, onde Olga ingressou para o Comintern (Internacional Comunista).

Em 1934, após separar-se de Otto, Olga veio para o Brasil com a missão de acompanhar a viagem e fazer a segurança do também partidário do regime Luís Carlos Prestes. Foi ele quem liderou o movimento conhecido como “Intentona Comunista”. Após se disfarçarem de marido e mulher e utilizarem passaportes falsos para chegarem ao Brasil, eles passaram a viver juntos.

A revolução fracassou e Olga foi presa e deportada para a Alemanha pelo governo de Getúlio Vargas. A militante foi entregue a um campo de concentração nazista. Lá, nasceu sua única filha, Anita Leocádia, que havia sido concebida no Brasil. A menina conviveu com a mãe apenas 14 meses, para que pudesse ser amamentada. Depois deste período, foi entregue aos cuidados da avó paterna.

Olga foi transferida para outros campos nazistas. No dia primeiro de fevereiro de 1942, ela morreu executada em uma câmara de gás de Bernburg.

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