SAÚDE - O altíssimo custo do tratamento do câncer

Diante dos preços tão elevados, discute-se a possibilidade de pagar um preço com base em sua eficácia (Foto: Divulgação/Internet)

Apesar do tom veemente da discussão a respeito do alto custo dos medicamentos nos países desenvolvidos, as tentativas de reduzir os preços são quase sempre frustrantes. Mas segundo os novos dados do QuintilesIMS Institute, a taxa de crescimento dos gastos com medicamentos nos EUA diminuiu 4,8% em 2016, o equivalente a menos da metade da taxa média dos dois anos anteriores.

Michael Levesque da agência de classificação de risco Moody’s observou que a pressão sobre os preços contribuiu para a desaceleração no crescimento dos lucros das empresas farmacêuticas. Porém, não em oncologia, acrescentou. Os tratamentos de câncer estão cada vez mais eficazes e caros.

Em 1º de maio, a Food and Drug Administration aprovou o medicamento Durvalumab (marca registrada Imfinzi) fabricado pela empresa britânica AstraZeneca, para o tratamento de câncer de bexiga. O Imfinzi, com um custo por atacado de US$180,000 para o tratamento de um ano, pertence a uma nova classe de “inibidores de sinalização”, que atacam um alvo molecular específico, com o objetivo de ajudar o sistema imunológico a combater o câncer.

Diante dos preços tão elevados dos medicamentos contra o câncer, discute-se a possibilidade de pagar um preço com base em sua eficácia, ou seja, um preço baseado em valor. Algumas empresas, como a empresa de biotecnologia Genentech, e seguradoras de saúde americanas estão tentando adotar esse critério de estimativa de preço. Mas, ainda assim, o acesso a tratamentos caros é restrito a poucos.The Economist

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