Discriminação: um problema de saúde

Além de ser um problema moral, a discriminação também é um problema médico (Foto: U.S. Air Force/Tabatha Zarrella)

Muito além das questões legais e morais, a discriminação, em todas as suas formas, pode fazer mal para a saúde. Novas pesquisas sugerem que as pessoas que enfrentam discriminações são mais propensas a desenvolver uma série de doenças, como hipertensão e até mesmo câncer.

Em um estudo, pesquisadores pediram que mulheres negras completassem questionários sobre quantas vezes sofriam discriminações “menores” diariamente. Elas foram analisadas por seis anos. As que mais relataram discriminação foram as mais propensas a desenvolver câncer de mama mesmo com a pesquisa ajustando outros fatores como histórico familiar, atividade física, uso de suplementos hormonais e contraceptivos orais.

Em outro estudo, feito com alunos americanos da quinta série, crianças negras e hispânicas se mostraram duas vezes mais propensas do que crianças brancas a sofrerem discriminação na escola. As crianças que sofrem com o preconceito têm mais chances de desenvolver depressão, TDAH e outros problemas comportamentais. Já os adolescentes que sofreram insultos raciais, ameaças físicas e falsas acusações, por exemplo, são mais propensos a ter pressão alta e ter índice de massa corporal mais alta anos mais tarde.

Muitos efeitos negativos na saúde daqueles que enfrentam discriminação podem ser reduzidos e até mesmo evitados com o apoio da família e de amigos. Além de ser um problema moral, a discriminação também é um problema médico.The New York Times

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