PREJUÍZO DE R$ 2,53 BILHÕES
Indefinição sobre dívidas do aeroporto de Viracopos preocupa bancos credores (Foto: Wikipedia)
Bancos que financiaram a expansão do aeroporto de Viracopos, em Campinas, temem um prejuízo de R$ 2,53 bilhões, após o consórcio que administrava o terminal devolver a concessão. Maior credor, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) afirma que “avaliará as medidas cabíveis para assegurar seus interesses no momento oportuno”.
De acordo com uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo, o consórcio formado pelas empresas UTC, Triunfo, Egis e Infraero devia R$ 2,16 bilhões ao BNDES, sendo R$ 1,68 bilhão por meio de empréstimos diretos e R$ 476 milhões em títulos de dívida, as chamadas debêntures.
Além do BNDES, a reportagem também aponta que o consórcio também deve R$ 423 milhões a outros bancos. Desse valor, o Itaú BBA têm R$ 146,3 milhões a receber, enquanto o Bradesco e Banco do Brasil têm, cada, R$ 131,4 milhões e o Haitong (antigo Banco Espírito Santo) tem R$ 14,9 milhões em crédito.
Uma das maiores preocupações dos credores é a indefinição sobre quais pagamentos serão priorizados e como a concessionária será indenizada pelos investimentos feitos, que somam R$ 3 bilhões. Ainda não se sabe se a indenização será calculada com base no que foi efetivamente gasto ou no valor econômico das melhorias realizadas.
Outra dúvida está em quem deve ressarcir o consórcio. Em tese, seria o governo. Mas, por falta de recursos, a nova concessão deve assumir os pagamentos.
Em nota, o aeroporto informa que os débitos financeiros estão sendo pagos em dia e que “não existe previsão de interrupção”. No entanto, a concessionária já descumpriu obrigações com o governo e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) chegou a precisar acionar o seguro-garantia para que o aeroporto pudesse receber uma parcela de R$ 173,8 milhões referente à outorga.Estadão
Bancos que financiaram a expansão do aeroporto de Viracopos, em Campinas, temem um prejuízo de R$ 2,53 bilhões, após o consórcio que administrava o terminal devolver a concessão. Maior credor, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) afirma que “avaliará as medidas cabíveis para assegurar seus interesses no momento oportuno”.
De acordo com uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo, o consórcio formado pelas empresas UTC, Triunfo, Egis e Infraero devia R$ 2,16 bilhões ao BNDES, sendo R$ 1,68 bilhão por meio de empréstimos diretos e R$ 476 milhões em títulos de dívida, as chamadas debêntures.
Além do BNDES, a reportagem também aponta que o consórcio também deve R$ 423 milhões a outros bancos. Desse valor, o Itaú BBA têm R$ 146,3 milhões a receber, enquanto o Bradesco e Banco do Brasil têm, cada, R$ 131,4 milhões e o Haitong (antigo Banco Espírito Santo) tem R$ 14,9 milhões em crédito.
Uma das maiores preocupações dos credores é a indefinição sobre quais pagamentos serão priorizados e como a concessionária será indenizada pelos investimentos feitos, que somam R$ 3 bilhões. Ainda não se sabe se a indenização será calculada com base no que foi efetivamente gasto ou no valor econômico das melhorias realizadas.
Outra dúvida está em quem deve ressarcir o consórcio. Em tese, seria o governo. Mas, por falta de recursos, a nova concessão deve assumir os pagamentos.
Em nota, o aeroporto informa que os débitos financeiros estão sendo pagos em dia e que “não existe previsão de interrupção”. No entanto, a concessionária já descumpriu obrigações com o governo e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) chegou a precisar acionar o seguro-garantia para que o aeroporto pudesse receber uma parcela de R$ 173,8 milhões referente à outorga.Estadão
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