OPERAÇÃO 'CUI BONO?
Relatório da PF cita Temer por comprar silêncio de Cunha
Michel Temer e Eduardo Cunha em foto de junho de 2015 (Fonte: Reprodução/Walter Campanato/AFP/Agência Brasil)
O presidente Michel Temer foi citado no relatório final da Polícia Federal (PF) sobre a operação “Cui Bono?”, sobre desvios na Caixa Econômica Federal.
A PF diz que há “indícios suficientes” de que o presidente da República, no exercício do cargo, comprou o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ), que já estava na prisão.
A referência principal é ao episódio da gravação de conversa entre Temer e Joesley Batista, na qual o presidente supostamente aparece incentivando o empresário a manter pagamentos ilegítimos a Eduardo Cunha.
O relatório denuncia ao todo 16 pessoas por fraudes na Caixa Econômica Federal, entre elas Cunha, o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o doleiro Lúcio Funaro. Temer foi citado, mas não foi denunciado, porque tem foro privilegiado.
Em nota enviada ao portal Uol, a Presidência da República afirmou que “é mentirosa a insinuação de que o presidente Michel Temer incentivou pagamentos ilícitos ao ex-deputado Eduardo Cunha e a Lúcio Funaro. Isso jamais aconteceu. A gravação do diálogo com Joesley Batista foi deturpada para alcançar objetivo político. A verdade é que, na conversa grampeada, quando o empresário diz que mantinha boa relação com o deputado, o presidente o incentiva a não alterar esse quadro”.UoL
O presidente Michel Temer foi citado no relatório final da Polícia Federal (PF) sobre a operação “Cui Bono?”, sobre desvios na Caixa Econômica Federal.
A PF diz que há “indícios suficientes” de que o presidente da República, no exercício do cargo, comprou o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ), que já estava na prisão.
A referência principal é ao episódio da gravação de conversa entre Temer e Joesley Batista, na qual o presidente supostamente aparece incentivando o empresário a manter pagamentos ilegítimos a Eduardo Cunha.
O relatório denuncia ao todo 16 pessoas por fraudes na Caixa Econômica Federal, entre elas Cunha, o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o doleiro Lúcio Funaro. Temer foi citado, mas não foi denunciado, porque tem foro privilegiado.
Em nota enviada ao portal Uol, a Presidência da República afirmou que “é mentirosa a insinuação de que o presidente Michel Temer incentivou pagamentos ilícitos ao ex-deputado Eduardo Cunha e a Lúcio Funaro. Isso jamais aconteceu. A gravação do diálogo com Joesley Batista foi deturpada para alcançar objetivo político. A verdade é que, na conversa grampeada, quando o empresário diz que mantinha boa relação com o deputado, o presidente o incentiva a não alterar esse quadro”.UoL
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