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China ameaça mercado cativo do Brasil na América do Sul, diz associação
© iStock (Imagem ilustrativa) Levantamento divulgado nesta segunda-feira (1º) pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) mostra que, apesar da retomada dos resultados positivos alcançados a partir de 2021 com a amenização da pandemia de Covid, o Brasil não pode considerar a América do Sul um mercado cativo para suas exportações. Isso se deve, em grande parte, à presença crescente da China, que começou a tirar do Brasil o lugar de principal fornecedor em alguns países, com destaque para Argentina e Chile. As informações são da Agência Brasil. "A China está ocupando todo o espaço. A América do Sul é um terceiro mercado para ela", disse o presidente-executivo da AEB, José Augusto de Castro. A pesquisa da AEB mostra que os resultados acumulados em 2019, representados pelas receitas de exportação de US$ 27,8 bilhões, foram afetados em 2020 pela pandemia, caindo para US$ 22,6 bilhões. Com a amenização da crise sanitária, no ano seguinte, as receitas de exportação tiveram rápida recuperação, evoluindo para US$ 33,9 bilhões. Essa retomada continua em 2022, com projeção de receita de exportação para o país na região sul-americana da ordem de US$ 41 bilhões. FOLHAPRESS

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