POLÍTICA PL

Bolsonaristas atacam ala que votou com governo e racham bancada do PL
© Bruno Spada/Câmara dos Deputados Os deputados Vinicius Gurgel (PL-AP) e Yury do Paredão (PL-CE) afirmam que têm sido perseguidos por colegas da bancada do PL por não votarem alinhados às posições do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Câmara. As queixas apareceram primeiro em grupos de WhatsApp do partido e acabaram por abrir uma crise que demandou a intervenção do líder do partido na Casa, Altineu Côrtes (RJ). A crise veio a público depois que o Estadão obteve reproduções de mensagens trocadas no grupo. Nelas, bolsonaristas radicais atacam deputados que divergem das posições do ex-presidente, em especial em plenário. Em consequência dos desentendimentos, Côrtes restringiu novas publicações, permitidas agora só aos administradores do canal. A confusão estourou depois que o deputado André Fernandes (PL-CE) resgatou uma foto postada por Yury do Paredão em que este aparece ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante uma visita presidencial ao Ceará, em maio. Como mostrou o Estadão, Yury foi um dos oito deputados punidos pelo PL com a perda da participação em comissões, por terem votado de maneira favorável ao governo na medida provisória que colocou em prática a divisão de ministérios idealizada por Lula. A punição foi aplicada sob a justificativa de que o PL "fechou questão" contra a aprovação da MP dos Ministérios. Segundo os deputados queixosos, o comportamento dos radicais destoa até daquele adotado pelo também deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente. De acordo com eles, Eduardo poupa os dissidentes de ofensas pessoais, embora turbine os argumentos do pai nas redes.ESTADAO

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