CYBERFLASHING

Fotos íntimas sem consentimento: entenda o crime de cyberflashing
© Getty Nos confins desse mundo online, uma prática desagradável tem se destacado ultimamente:o cyberflashing.Se você ainda não está familiarizado com o termo,trata-se do envio de imagens íntimas explícitas para pessoas sem o consentimento delas.É como se alguém te mandasse uma foto inapropriada do nada, sem que você tenha pedido. Imagine só: você está navegando tranquilamente no seu celular e,de repente,recebe uma imagem chocante das partes íntimas de alguém que você nem conhece. É constrangedor, desconfortável e, acima de tudo, uma invasão da sua privacidade. Essa prática não é apenas uma brincadeira de mau gosto.Na verdade,é uma forma de importunação sexual que deixa as vítimas se sentindo violadas e vulneráveis.E o pior é que isso acontece no ambiente virtual, onde a sensação de segurança muitas vezes é ilusória. Até pouco tempo atrás, casos assim eram tratados como infrações leves, sujeitas a multas. Mas, felizmente,em 2018,a legislação evoluiu e passou a considerar o cyberflashing como crime. Segundo a Lei Nº 13.718, praticar atos libidinosos sem o consentimento da outra pessoa agora pode render sérias consequências. De acordo com a lei, importunação sexual vai muito além de apenas enviar fotos indesejadas.Envolve qualquer tipo de comportamento sexual não solicitado,como beijos não consentidos ou toques inadequados. É uma questão de invasão de privacidade e desrespeito aos limites alheios. E as consequências para quem pratica o cyberflashing podem ser sérias.A pena pode variar de um a cinco anos de prisão,dependendo da gravidade do caso.E se houver algum tipo de relação entre a vítima e o agressor, a punição pode ser ainda mais severa.NMBR

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