MILITARES VACINA

Militares exigem vacina, mas não a que protege da Covid-19
© Shutterstock - imagem ilustrativa As Forças Armadas permitem que militares da ativa deixem de se vacinar contra a Covid-19, embora haja obrigatoriedade estabelecida para imunização contra febre amarela, tétano, hepatite B e outras doenças. A dispensa de exigência na caserna se estende a inspeções de saúde em situações específicas e a missões militares dentro e fora do país.A Folha pediu ao Ministério da Defesa e às três Forças -Exército, Marinha e Aeronáutica- dados de vacinação e de rejeição à vacinação contra Covid-19 entre os militares brasileiros, além de explicações sobre obrigatoriedade de imunização. Não houve resposta por parte de nenhuma das instituições. Generais que comandam tropas no Exército afirmaram, sob a condição de anonimato, que não há obrigatoriedade de vacina contra Covid-19 porque não há uma lei que exija essa imunização nos quartéis. Assim, segundo esses militares, não faz sentido cobrar a vacinação nem mesmo nas inspeções de saúde feitas para a permanência na ativa. A escolha é feita pelo militar, sem a necessidade de assinatura de um termo de responsabilidade, conforme esses generais. Vacinas como a relacionada à febre amarela são exigidas para missões em áreas endêmicas, dentro e fora do Brasil. O mesmo não ocorre com o imunizante contra a Covid-19.Para missões internacionais, segundo as fontes ouvidas pela reportagem, a imunização acaba ganhando caráter obrigatório em razão de exigências feitas nos países.FOLHAPRESS

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