GUERRA RÚSSIA

Rússia acusa Ucrânia por atentado que matou filha de ultranacionalista
© Getty Images A Rússia acusou a Ucrânia de ter cometido o atentado que matou a Daria Dugina, filha do ideólogo ultranacionalista russo Aleksandr Dugin, ocorrido no sábado (20) nos arredores de Moscou. A acusação é ao mesmo tempo previsível, pela beligerância entre o Kremlin e o vizinho que invadiu há quase seis meses, e surpreendente, por ser uma rara admissão de falha de segurança interna -o que pode gerar uma sensação de vulnerabilidade inaudita no coração do poder russo. Segundo o FSB (Serviço Federal de Segurança, a principal agência sucessora da KGB soviética), a autora do atentado é uma mulher ucraniana nascida em 1979 chamada Natalia Vovk, que chegou a Moscou em julho com sua filha Sofia, 12. Ela estava a serviço das forças especiais ucranians, disse o FSB, e se mudou para o mesmo bloco de apartamentos em que Dugina morava, e passou a estudar seu estilo de vida. No sábado, diz a agência, Vovk e Sofia foram ao festival nacionalista Tradição, no qual Dugina e Dugin estavam. As autoridades dizem que ela explodiu a Land Cruiser Prado da filha do ideólogo de forma remota e fugiu pela região de Pskov para a Ucrânia. Ela havia entrado na Rússia em um Mini Cooper com placas da autoproclamada República Popular de Donetsk, território ucraniano sob controle pró-russo desde 2014 e cujo reconhecimento em fevereiro por Vladimir Putin antecedeu a guerra. Em Moscou, as placas foram trocadas para uma do Cazaquistão e, deixando o país para a Estônia, foram trocadas novamente por um número ucraniano, disse o FSB.FOLHAPRESS

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