BRASIL ESCRAVIDÃO

Ministério Pública investiga usuários do jogo chamado Simulador de Escravidão
© Shutterstock O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) está investigando usuários do jogo de celular Simulador de Escravidão que fizeram comentários avaliando o aplicativo na Play Store. A seção da loja dedicada a avaliações conta com vários textos que defendem tortura. A promotora Maria Fernanda Balsalobre Pinto, do Gecradi (Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância), solicitou no último dia 24 que a Google forneça dados pessoais de todos os usuários que comentaram sobre o jogo, considerando haver ali "discurso de ódio penalmente típico". "Ótimo jogo para passar o tempo. Mas acho que faltava mais opções de tortura. Poderiam instalar a opção de açoitar o escravo também. Mas fora isso, o jogo é perfeito", escreveu um usuário. No último sábado (27), o Google disse que baniu da Play Store a desenvolvedora Magnus Games, responsável pelo jogo. Nele, os jogadores podiam comprar escravos, praticar castigos físicos, enriquecer com o trabalho deles e evitar rebeliões e fugas. Lançado em 20 de abril, o jogo teve mais de mil downloads antes de ser retirado do ar na semana passada. O aplicativo continua funcionando para quem já o tinha instalado no celular. Neste sábado (27), a Educafro Brasil ingressou na Justiça com uma ação civil pública contra o Google em que pede R$ 100 milhões de indenização pelo fato de a empresa ter disponibilizado em sua loja o aplicativo.FOLHAPRESS

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