ECONOMIA CRÉDITO

Parcelado sem juros tem que continuar sendo usado sem virar bola de neve, diz Campos Neto
© Shutterstock O Banco Central quer que pessoas continuem comprando no parcelado sem juros, mas "sem gerar bola de neve nos juros do rotativo",afirmou Roberto Campos Neto, presidente da instituição."Estamos tentando achar uma solução para que consigamos equilibrar as coisas, para que as pessoas continuem comprando no parcelado sem juros, para que a gente não tenha uma bola de neve no efeito do rotativo", disse Campos Neto em evento do jornal O Estado de S. Paulo em parceria com a B3, nesta segunda-feira (23). Na segunda passada (16), o BC se reuniu com representantes de bancos, adquirentes, cartões e varejo para discutir a regra da lei do Desenrola,que limita a dívida do rotativo a 100% do valor original caso o próprio setor não chegue a outra fórmula para reduzir as altas taxas. Atualmente, os juros dessa modalidade estão em 445,7% ao ano. Para Campos Neto, "a regra de que a dívida não pode dobrar não abaixa os juros, o seu efeito seria marginal". O texto da lei aprovada não cita compras parceladas nem parcelamento sem juros, mas bancos têm defendido que reduzir o número de parcelas sem juros ajudaria a baixar a taxa do rotativo, porque reduziria a inadimplência. Não há contudo estudos públicos independentes que mostrem essa relação de causa e efeito.FOLHAPRESS

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