EMENDAS-PARLAMENTARES

Governo e centrão negociam congelar indicação política para acelerar vazão a emendas
© Luis Macedo/Câmara dos Deputados A solução para o impasse político em torno do comando da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) deverá ficar para o início do próximo ano. O órgão deverá ser recriado pelo presidente Lula (PT) apenas com servidores técnicos, deixando as indicações partidárias para um momento posterior. Essa ideia surgiu de integrantes do próprio centrão, que disputa internamente quem comandará a nova Funasa.A preocupação do grupo político é com o curto prazo para que, até o fim do ano, as emendas parlamentares na área de saneamento sejam devidamente direcionadas para os redutos eleitorais dos deputados e senadores. Além disso, os parlamentares têm sido pressionados por prefeitos diante do receio de perda de verba prevista para a área. Em julho, o governo prorrogou convênios para evitar que municípios perdessem mais de R$ 1,2 bilhão em gastos previstos em contratos com a Funasa que venciam naquele mês. Havia 811 convênios para vencer de 20 de julho a setembro. A prorrogação vale até o fim do ano. Por isso, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto costuram um acordo para que, por enquanto,a Funasa entre em funcionamento com membros técnicos para dar vazão às emendas e convênios, já que ainda não há uma solução política para as indicações aos cargos do órgão. FOLHAPRESS

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