Censura na internet
Empresas devem acatar pedidos ‘oficiais’ de censura?
Prisão de alto execuivo da Google abre debate sobre a censura na internet (Reprodução/Butcher)
A prisão de um alto executivo raramente gera manchetes positivas, mas a breve detenção do presidente regional do Google no Brasil em 26 de setembro por se recusar a remover vídeos de sua subsidiária Youtube que parecia infringir leis eleitorais acabou ajudando a empresa a reparar sua imagem como uma defensora da liberdade de expressão.
Duas semanas antes essas credenciais pareciam ter sido maculadas. O Google bloqueara usuários da internet em oito países de assistirem um trailer que havia inquietado os muçulmanos. Em seis estados, incluindo a Índia e a Arábia Saudita, tribunais locais baniram as imagens. No Egito e na Líbia, onde os protestantes atacaram embaixadas americanas e mataram diversas pessoas, o Google tirou o vídeo do ar por si só.
A confusão gerou preocupações a respeito de como empresas de internet administram o debate público e como empresas baseadas em países que advogam a liberdade de expressão deveriam lidar com estados que a suprimem.
Em junho, o Google revelou que 45 países haviam requerido a proibição de conteúdo nos seis últimos meses de 2011, uma alta em relação a apenas quatro em 2002. Alguns pedidos foram facilmente rejeitados. The Economist
Prisão de alto execuivo da Google abre debate sobre a censura na internet (Reprodução/Butcher)
A prisão de um alto executivo raramente gera manchetes positivas, mas a breve detenção do presidente regional do Google no Brasil em 26 de setembro por se recusar a remover vídeos de sua subsidiária Youtube que parecia infringir leis eleitorais acabou ajudando a empresa a reparar sua imagem como uma defensora da liberdade de expressão.
Duas semanas antes essas credenciais pareciam ter sido maculadas. O Google bloqueara usuários da internet em oito países de assistirem um trailer que havia inquietado os muçulmanos. Em seis estados, incluindo a Índia e a Arábia Saudita, tribunais locais baniram as imagens. No Egito e na Líbia, onde os protestantes atacaram embaixadas americanas e mataram diversas pessoas, o Google tirou o vídeo do ar por si só.
A confusão gerou preocupações a respeito de como empresas de internet administram o debate público e como empresas baseadas em países que advogam a liberdade de expressão deveriam lidar com estados que a suprimem.
Em junho, o Google revelou que 45 países haviam requerido a proibição de conteúdo nos seis últimos meses de 2011, uma alta em relação a apenas quatro em 2002. Alguns pedidos foram facilmente rejeitados. The Economist
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