Eletrochoque é capaz de apagar memórias ruins
A eletroconvulsoterapia (ECT), ou terapia de eletrochoque, tinha um pouco de má reputação, pois envolvia atacar o cérebro com corrente elétrica através de eletrodos colocados no couro cabeludo do paciente. No entanto, a terapia pode ser usada para eliminar lembranças desagradáveis, segundo uma nova pesquisa.
A pesquisa, conduzida por Marijn Kroes, da Radboud University Nijmegen, na Holanda, lembra o enredo do filme “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças”.
Assim como o filme, os pesquisadores descobriram que a exposição do cérebro à rajadas de ECT poderia ser usada para apagar memórias ruins.
Usar estímulos elétricos no tratamento da depressão e transtornos mentais não é uma idéia nova. Donald Lewis e seus colegas publicaram um estudo em 1968 que descrevia como memórias podiam ser apagadas (pelo menos em ratos) com choques elétricos.
Um relatório publicado no ano passado na revista Nature Neuroscience concluiu que o tratamento com estimulação cerebral profunda (DBS) para a depressão também era eficaz em ajudar as pessoas a combater a doença. Outro estudo mais recente, conduzido por pesquisadores nos EUA e no Brasil, descobriu que submeter o cérebro com corrente elétrica poderia ajudar a tratar a doença.
A pesquisa se baseia na ideia de que as memórias não são permanentes e que o cérebro constantemente as leva para fora da “caixa de armazenamento” para estabiliza-las.
De acordo com Hank Greely, diretor do Centro de Direito e as Ciências Biológicas na Universidade de Stanford, o estudo não prova que a técnica poderia ser útil para lidar com as memórias pessoais, que geralmente são mais mais complexas. Estas memórias podem envolver mais de um sentido e podem ser difíceis de serem totalmente eliminadas. [Nature World News]
A pesquisa, conduzida por Marijn Kroes, da Radboud University Nijmegen, na Holanda, lembra o enredo do filme “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças”.
Assim como o filme, os pesquisadores descobriram que a exposição do cérebro à rajadas de ECT poderia ser usada para apagar memórias ruins.
Usar estímulos elétricos no tratamento da depressão e transtornos mentais não é uma idéia nova. Donald Lewis e seus colegas publicaram um estudo em 1968 que descrevia como memórias podiam ser apagadas (pelo menos em ratos) com choques elétricos.
Um relatório publicado no ano passado na revista Nature Neuroscience concluiu que o tratamento com estimulação cerebral profunda (DBS) para a depressão também era eficaz em ajudar as pessoas a combater a doença. Outro estudo mais recente, conduzido por pesquisadores nos EUA e no Brasil, descobriu que submeter o cérebro com corrente elétrica poderia ajudar a tratar a doença.
A pesquisa se baseia na ideia de que as memórias não são permanentes e que o cérebro constantemente as leva para fora da “caixa de armazenamento” para estabiliza-las.
De acordo com Hank Greely, diretor do Centro de Direito e as Ciências Biológicas na Universidade de Stanford, o estudo não prova que a técnica poderia ser útil para lidar com as memórias pessoais, que geralmente são mais mais complexas. Estas memórias podem envolver mais de um sentido e podem ser difíceis de serem totalmente eliminadas. [Nature World News]
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