ORDEM MUNDIAL - A China pode salvar a ordem mundial?
Xi Jinping, presidente da China, discursou em favor de um desenvolvimento sustentável (Foto: Flickr/Global Panorama)
O presidente da China, Xi Jinping, discursou em defesa da globalização no encontro anual do Fórum Econômico Mundial. Ele defendeu a globalização e ofereceu uma visão de desenvolvimento sustentável. Com o governo Trump virando as costas para o internacionalismo, a China está querendo assumir o posto de líder. Mas será que a China pode fornecer soluções alternativas para manter o motor da globalização funcionando? Este foi o assunto do artigo que Yong Deng, professor de ciências sociais da Academia Naval americana, publicou no Project Syndicate esta semana.
A ordem do pós-guerra está em risco desde a crise financeira de 2008, que enfraqueceu as economias ocidentais. Segundo Christine Lagarde, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), as economias em desenvolvimento eram responsáveis por mais de 80% do crescimento global depois da crise, e agora elas representam 60% do PIB global.
Enquanto isso, potências em desenvolvimento, particularmente a China e a Rússia, minaram instituições chaves e seus valores. A anexação da Crimeia em 2014 e a intervenção na Síria, por exemplo, têm desafiado princípios humanitários.
A China vai enfrentar uma série de problemas para se tornar líder. O país ainda está em desenvolvimento, e o cenário doméstico enfrenta incertezas econômicas e políticas. Além disso, depois da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos assumiram o papel de líder global. Já a China, na busca para liderar a próxima fase da globalização econômica, não tem a mesma legitimidade e poder geopolítico que os Estados Unidos contavam no final da guerra.Project Syndicate
O presidente da China, Xi Jinping, discursou em defesa da globalização no encontro anual do Fórum Econômico Mundial. Ele defendeu a globalização e ofereceu uma visão de desenvolvimento sustentável. Com o governo Trump virando as costas para o internacionalismo, a China está querendo assumir o posto de líder. Mas será que a China pode fornecer soluções alternativas para manter o motor da globalização funcionando? Este foi o assunto do artigo que Yong Deng, professor de ciências sociais da Academia Naval americana, publicou no Project Syndicate esta semana.
A ordem do pós-guerra está em risco desde a crise financeira de 2008, que enfraqueceu as economias ocidentais. Segundo Christine Lagarde, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), as economias em desenvolvimento eram responsáveis por mais de 80% do crescimento global depois da crise, e agora elas representam 60% do PIB global.
Enquanto isso, potências em desenvolvimento, particularmente a China e a Rússia, minaram instituições chaves e seus valores. A anexação da Crimeia em 2014 e a intervenção na Síria, por exemplo, têm desafiado princípios humanitários.
A China vai enfrentar uma série de problemas para se tornar líder. O país ainda está em desenvolvimento, e o cenário doméstico enfrenta incertezas econômicas e políticas. Além disso, depois da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos assumiram o papel de líder global. Já a China, na busca para liderar a próxima fase da globalização econômica, não tem a mesma legitimidade e poder geopolítico que os Estados Unidos contavam no final da guerra.Project Syndicate
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