SAÚDE LEUCEMIA
Leucemia tem remissão completa em novo tratamento
A nova técnica foi testada em 21 pessoas, entre crianças e adultos (Foto: Flickr/Massimiliano D)
Um novo tratamento com base na modificação de genes tem se mostrado eficiente no combate ao câncer. Uma pesquisa com a nova técnica, chamada de CART CD 22, obteve uma remissão completa da leucemia. Os resultados foram publicados na última segunda-feira, 20, no jornal científico Nature Medicine.
A nova técnica foi usada em dois grupos diferentes de pessoas com leucemia – que já tiveram algum tipo de tratamento e que ainda não foram tratadas de forma alguma – e obteve sucesso em 73% dos casos.
A pesquisa exemplifica como funciona a terapia genética com ênfase no sistema imunológico. Em um primeiro momento, as células de defesa T são retiradas do organismo para terem seus genes modificados em laboratório. Depois, as estruturas são injetadas novamente nos pacientes, e espera-se que o sistema imunológico tenha aprendido a reconhecer as células cancerígenas e combatê-las.
O novo tratamento utiliza o antígeno CD 22, diferente de outras terapias que usam o antígeno CD 19. Isso porque um antígeno é uma estrutura presente em células doentes e responsável por desencadear uma resposta do organismo. Em um mecanismo similar à “chave-fechadura”, a célula imune (fechadura) se prende a essa estrutura (chave) e a mata. De acordo com a pesquisa, alguns tumores perdem essa estrutura, fazendo com que a doença se torne resistente ao tratamento, algo que ocorre com o antígeno CD 19. Tal fato explica a escolha pelo antígeno CD 22 para o estudo.
A CART CD 22 foi testada em 21 pessoas, entre crianças e adultos, sendo que 17 já haviam sido tratadas com imunoterapia por CD 19. O resultado obtido foi visto com bons olhos pelos cientistas, com a remissão completa em 73% dos pacientes.
Segundo os cientistas, nos 27% dos pacientes que não obtiveram a remissão completa da leucemia foi encontrada uma baixa densidade do CD 22, o que dificultou o tratamento. Isso porque a presença da estrutura ajuda com que a doença seja mantida sob controle.
O estudo mostra ainda que, mesmo que os pacientes tenham sido tratados com outros tipos de terapias, ainda existem outras opções para combater a leucemia. Além disso, de acordo com os autores, esta foi a primeira pesquisa com ênfase no CD 22.G1
A nova técnica foi testada em 21 pessoas, entre crianças e adultos (Foto: Flickr/Massimiliano D)
Um novo tratamento com base na modificação de genes tem se mostrado eficiente no combate ao câncer. Uma pesquisa com a nova técnica, chamada de CART CD 22, obteve uma remissão completa da leucemia. Os resultados foram publicados na última segunda-feira, 20, no jornal científico Nature Medicine.
A nova técnica foi usada em dois grupos diferentes de pessoas com leucemia – que já tiveram algum tipo de tratamento e que ainda não foram tratadas de forma alguma – e obteve sucesso em 73% dos casos.
A pesquisa exemplifica como funciona a terapia genética com ênfase no sistema imunológico. Em um primeiro momento, as células de defesa T são retiradas do organismo para terem seus genes modificados em laboratório. Depois, as estruturas são injetadas novamente nos pacientes, e espera-se que o sistema imunológico tenha aprendido a reconhecer as células cancerígenas e combatê-las.
O novo tratamento utiliza o antígeno CD 22, diferente de outras terapias que usam o antígeno CD 19. Isso porque um antígeno é uma estrutura presente em células doentes e responsável por desencadear uma resposta do organismo. Em um mecanismo similar à “chave-fechadura”, a célula imune (fechadura) se prende a essa estrutura (chave) e a mata. De acordo com a pesquisa, alguns tumores perdem essa estrutura, fazendo com que a doença se torne resistente ao tratamento, algo que ocorre com o antígeno CD 19. Tal fato explica a escolha pelo antígeno CD 22 para o estudo.
A CART CD 22 foi testada em 21 pessoas, entre crianças e adultos, sendo que 17 já haviam sido tratadas com imunoterapia por CD 19. O resultado obtido foi visto com bons olhos pelos cientistas, com a remissão completa em 73% dos pacientes.
Segundo os cientistas, nos 27% dos pacientes que não obtiveram a remissão completa da leucemia foi encontrada uma baixa densidade do CD 22, o que dificultou o tratamento. Isso porque a presença da estrutura ajuda com que a doença seja mantida sob controle.
O estudo mostra ainda que, mesmo que os pacientes tenham sido tratados com outros tipos de terapias, ainda existem outras opções para combater a leucemia. Além disso, de acordo com os autores, esta foi a primeira pesquisa com ênfase no CD 22.G1
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