PORTUGAL-GOVERNO

Formar governo sem a ultradireita é novo desafio para aliança vencedora em Portugal
© Getty Images Vencedora das eleições de domingo (10),a Aliança Democrática (AD), coligação dos partidos da direita tradicional lusa,deve ser convidada pelo Presidente da República para formar um novo governo em Portugal. A sustentação partidária para o futuro Executivo, contudo, ainda é um desafio. Somadas, as legendas de direita obtiveram maioria no próximo Parlamento,conquistando 59,7% das vagas já definidas.O crescimento,no entanto, foi puxado sobretudo pelo partido de ultradireita Chega, com quem as demais siglas -a Iniciativa Liberal (IL), além da AD- já descartaram se entender para a formação do governo. A exclusão da terceira força política mais votada complica significativamente o arranjo do Executivo à direita.A sigla populista obteve mais de 18% dos votos e garantiu 48 deputados, quadruplicando as dimensões da atual bancada, que tinha 12 representantes. A AD conquistou 79 deputados,enquanto os liberais elegeram 8 representantes.Sem o Chega,a direita soma por enquanto 87 assentos: três a menos que os partidos de esquerda. Ainda há quatro mandatos parlamentares em jogo -a apuração dos votos dos portugueses que vivem no exterior ainda não terminou-,mas os próprios partidos já contam com a continuação de um cenário político indefinido. FOLHAPRESS

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