Mão Morta: o apocalíptico sistema de destruição russo
Originalmente construído há 25 anos, o sistema chamado Mão Morta foi criado para garantir uma retaliação nuclear caso a Rússia fosse atacada pelos EUA. Caso isto acontecesse, o sistema seria acionado por uma elaborada rede de sensores posicionados ao redor da Rússia, que por sua vez desencadearia o lançamento de todas as ogivas nucleares do país, incluindo Mísseis Balísticos Russos Intercontinentais (ICBM) em silos terrestres, submarinos nucleares e bombardeiros no mundo inteiro.
Antes que a Mão Morta fosse criada, muitos estrategistas militares russos temiam que submarinos nucleares balísticos dos EUA atacassem primeiro. Se os submarinos se movessem furtivamente dentro das águas territoriais da Rússia, eles poderiam atacar com muito pouco aviso prévio. Isso tornaria possível para os americanos destruírem toda a liderança soviética sem provocar uma retaliação por parte da liderança militar da URSS. Para combater essa fraqueza percebida, os soviéticos criaram a Mão Morta para garantir que eles mantivessem uma segunda capacidade de ataque, independentemente do primeiro resultado de ataque dos EUA.
Um dos muitos sistemas com que a Mão Morta conta é um interessante sistema de comunicação reserva conhecido como "Perímetro", que consiste de uma rede de foguetes que são usados para transmitir comandos de lançamento diretamente para os lançadores de mísseis estratégicos. Uma vez que o Perímetro recebesse comandos para prosseguir, os foguetes seriam lançados e começariam a transmitir ordens de lançamento para os locais de lançamento de mísseis continuamente por até 50 minutos. Isso garantiu que, mesmo que as redes de comunicação fossem desativadas, comandos de lançamento ainda podiam ser enviados para os regimentos de mísseis estratégicos no campo e um ataque nuclear poderia prosseguir.
No típico raciocínio da Guerra Fria, a Mão Morta era apenas mais um nível de aniquilação empilhado em cima da ideia já aterrorizante de auto-destruição mútua. No entanto, a parte mais assustadora da Mão Morta é o fato de que ela não necessita de intervenção humana. Se um evento, como um asteróide, acionasse seus detectores de qualquer forma que se assemelhasse a um ataque nuclear, a Mão Morta seria mais do que capaz de iniciar o processo de aniquilação nuclear por conta própria. Segundo relatos, ela tentaria entrar em contato com os líderes políticos e militares, e se eles não pudessem ser contatados dentro de um determinado período de tempo, o sistema poderia decidir seu próprio tempo de retaliação.
Mas a Rússia teve o bom senso de colocar a intervenção humana em algum lugar dentro deste processo tempos depois. Um bunker subterrâneo profundo abrigava três oficiais de serviço russos que decidiam se deviam ou não começar o apocalipse. Se fosse determinado que um ataque real tinha ocorrido e a liderança de Moscou tinha sido destruída ou estava inacessível, eles eram incumbidos de decidir se deviam ou não iniciar o Perímetro e lançar todos os seus mísseis restantes.
Felizmente para nós, o sistema apocalíptico nunca foi usado. [KnowledgeNuts]
Antes que a Mão Morta fosse criada, muitos estrategistas militares russos temiam que submarinos nucleares balísticos dos EUA atacassem primeiro. Se os submarinos se movessem furtivamente dentro das águas territoriais da Rússia, eles poderiam atacar com muito pouco aviso prévio. Isso tornaria possível para os americanos destruírem toda a liderança soviética sem provocar uma retaliação por parte da liderança militar da URSS. Para combater essa fraqueza percebida, os soviéticos criaram a Mão Morta para garantir que eles mantivessem uma segunda capacidade de ataque, independentemente do primeiro resultado de ataque dos EUA.
Um dos muitos sistemas com que a Mão Morta conta é um interessante sistema de comunicação reserva conhecido como "Perímetro", que consiste de uma rede de foguetes que são usados para transmitir comandos de lançamento diretamente para os lançadores de mísseis estratégicos. Uma vez que o Perímetro recebesse comandos para prosseguir, os foguetes seriam lançados e começariam a transmitir ordens de lançamento para os locais de lançamento de mísseis continuamente por até 50 minutos. Isso garantiu que, mesmo que as redes de comunicação fossem desativadas, comandos de lançamento ainda podiam ser enviados para os regimentos de mísseis estratégicos no campo e um ataque nuclear poderia prosseguir.
No típico raciocínio da Guerra Fria, a Mão Morta era apenas mais um nível de aniquilação empilhado em cima da ideia já aterrorizante de auto-destruição mútua. No entanto, a parte mais assustadora da Mão Morta é o fato de que ela não necessita de intervenção humana. Se um evento, como um asteróide, acionasse seus detectores de qualquer forma que se assemelhasse a um ataque nuclear, a Mão Morta seria mais do que capaz de iniciar o processo de aniquilação nuclear por conta própria. Segundo relatos, ela tentaria entrar em contato com os líderes políticos e militares, e se eles não pudessem ser contatados dentro de um determinado período de tempo, o sistema poderia decidir seu próprio tempo de retaliação.
Mas a Rússia teve o bom senso de colocar a intervenção humana em algum lugar dentro deste processo tempos depois. Um bunker subterrâneo profundo abrigava três oficiais de serviço russos que decidiam se deviam ou não começar o apocalipse. Se fosse determinado que um ataque real tinha ocorrido e a liderança de Moscou tinha sido destruída ou estava inacessível, eles eram incumbidos de decidir se deviam ou não iniciar o Perímetro e lançar todos os seus mísseis restantes.
Felizmente para nós, o sistema apocalíptico nunca foi usado. [KnowledgeNuts]
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