Pesadelos recorrentes na infância podem causar distúrbios psicológicos na adolescência
Um estudo publicado na última sexta-feira na revista científica ‘SLEEP’ indica que crianças que sofrem com pesadelos frequentes antes dos 12 anos possuem três vezes mais chances de sofrer com distúrbios psicológicos durante a adolescência. Da mesma forma, experimentar tais terrores noturnos dobra o risco de alucinações, pensamentos obsessivos e delírios.
Pesadelos são considerados comuns em crianças pequenas e tendencialmente diminuem à medida que as mesmas envelhecem. Eles ocorrem na segunda metade do sono, na fase REM (movimento rápido dos olhos). Aqueles que sofrem com o problema estão familiarizados com a sensação de acordar no meio da noite com uma invasiva sensação de medo e preocupação, além de possíveis palpitações.
Já os terrores noturnos diferem dos pesadelos, e ocorrem durante o sono profundo (não REM), normalmente na primeira metade do sono. Uma crise de terror noturno é normalmente caracterizada por um despertar repentino (parecido com o sonambulismo), seguido de um ataque de pânico, normalmente com gritos. As crianças que sofrem com o mal normalmente acordam pela manhã sem saber do ocorrido.
“Nós definitivamente não queremos preocupar os pais com esta notícia. Apesar do fato de que três em quatro crianças experimentam pesadelos na infância, a ocorrência frequente destes ou episódios de terror noturno que continuam na adolescência podem indicar algo mais significativo na vida adulta”, explicou o professor Dieter Wolke.
“O melhor conselho é tentar manter um estilo de vida que promova a higiene do sono para seu filho. Através da criação de um ambiente que permita a melhor qualidade possível para o sono do mesmo. A dieta alimentar é fundamental. Devem ser evitadas bebidas açucaradas logo antes de ir para a cama, por exemplo. Também é recomendável a não existência de quaisquer estímulos eletrônicos dentro do quarto, como televisão, vídeo-games e etc”, concluiu Dr. Helen Fisher, do Kings College de Londres. [ScienceDaily]
Pesadelos são considerados comuns em crianças pequenas e tendencialmente diminuem à medida que as mesmas envelhecem. Eles ocorrem na segunda metade do sono, na fase REM (movimento rápido dos olhos). Aqueles que sofrem com o problema estão familiarizados com a sensação de acordar no meio da noite com uma invasiva sensação de medo e preocupação, além de possíveis palpitações.
Já os terrores noturnos diferem dos pesadelos, e ocorrem durante o sono profundo (não REM), normalmente na primeira metade do sono. Uma crise de terror noturno é normalmente caracterizada por um despertar repentino (parecido com o sonambulismo), seguido de um ataque de pânico, normalmente com gritos. As crianças que sofrem com o mal normalmente acordam pela manhã sem saber do ocorrido.
“Nós definitivamente não queremos preocupar os pais com esta notícia. Apesar do fato de que três em quatro crianças experimentam pesadelos na infância, a ocorrência frequente destes ou episódios de terror noturno que continuam na adolescência podem indicar algo mais significativo na vida adulta”, explicou o professor Dieter Wolke.
“O melhor conselho é tentar manter um estilo de vida que promova a higiene do sono para seu filho. Através da criação de um ambiente que permita a melhor qualidade possível para o sono do mesmo. A dieta alimentar é fundamental. Devem ser evitadas bebidas açucaradas logo antes de ir para a cama, por exemplo. Também é recomendável a não existência de quaisquer estímulos eletrônicos dentro do quarto, como televisão, vídeo-games e etc”, concluiu Dr. Helen Fisher, do Kings College de Londres. [ScienceDaily]
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