COMPUTAÇÃO QUÂNTICA

Mulheres avançam na computação quântica, nova fronteira tecnológica
© Shutterstock Tradicionalmente ligada aos homens, a computação quântica - uma das grandes apostas para transformar os negócios na próxima década - tem atraído cada vez mais mulheres dentro das empresas. Com a demanda em alta, muitas profissionais têm migrado para essa área ou até mesmo conciliado com outra dentro das companhias. "Como a computação quântica tem ido para a área da biologia, das engenharias, temos observado um número maior de mulheres atuando no Brasil", diz Samuraí Brito, especialista de tecnologia do Itaú Unibanco. "O tema de computação quântica, em particular, sempre foi de muito domínio da física. E a característica dessa área de exatas é ter um número escasso de mulheres." Nos últimos anos, Samuraí se transformou numa das principais vozes femininas da computação quântica no País. Ela foi convidada pela equipe de tecnologias emergentes do Itaú para trabalhar no banco no fim de 2020, depois de ter publicado um artigo sobre internet quântica. A companhia já usou os princípios da computação quântica para prever potenciais perdas de clientes. Novo Fôlego A computação quântica já é uma realidade, mas ainda pouco utilizada em escala comercial pelas companhias. A indústria passou por um boom entre 2000 e 2010, mas depois caiu numa quase estagnação até 2019, quando o Google anunciou ter atingido a chamada supremacia quântica - fenômeno marcado por uma operação realizada por um computador quântico que não seria possível na computação clássica. "Da década de 1980 até a década de 2010, os computadores quânticos foram amplamente desenvolvidos em laboratórios acadêmicos. Mas, à medida que a tecnologia avançou, as empresas começaram a construir seus próprios computadores", diz Brian Lenahan, fundador e diretor do Quantum Strategy Institute. "Havia muitas promessas, houve alguns avanços experimentais, mas nada que trouxesse um grande otimismo de que iríamos ter um computador quântico funcional resolvendo alguma coisa importante. Faltava um marco, mas ele chegou em 2019, com o Google", acrescenta Barbara Amaral, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP). ESTADAO

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