GARIMPO-RR

Êxodo de garimpeiros pobres da terra yanomami tem medo da polícia e planos para Guianas
© Getty- imagem ilustrativa "Olha o buru!" Buru, na linguagem dos garimpeiros, é helicóptero. Alguém, no meio da confusão no portinho do Arame, gritou ter avistado um buru no céu. Foi o suficiente para transformar confusão em caos. Garimpeiros se entocaram no mato. Embarcações foram arrastadas nas águas do rio Uraricoera para serem escondidas. Caminhonetes deram marcha a ré. Era um alarme falso. Não havia helicóptero nenhum se aproximando do portinho. O medo era de mais uma ação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e de forças policiais federais para retirada dos mais de 20 mil invasores da Terra Indígena Yanomami. Uma operação está em curso há uma semana. O temor se dissipou rápido, na mesma velocidade do buru imaginário. O portinho clandestino voltou do caos à confusão em minutos, e retomou o seu aspecto de fuga e êxodo, cada vez mais intensos nos últimos dias. Os garimpeiros seguiram seus caminhos de volta, após meses ou anos de atividade predatória na maior terra indígena do Brasil. FOLHAPRESS

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