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Como o hacker da 'Vaza Jato' explorou falhas em série do CNJ para acessar sistema
© Reprodução Conhecido como o hacker da "Vaza Jato", o programador Walter Delgatti Neto explorou uma série de brechas de cibersegurança do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e um bug na plataforma GitHub para acessar o BNMP (Banco Nacional de Mandados de Prisão). Foi aí que ele criou um mandado falso contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. O depoimento de Delgatti de 2 de agosto sugere falhas primárias nos protocolos de cibersegurança do CNJ entre setembro de 2022 e janeiro deste ano, quando o investigado inseriu documentos falsificados no sistema. O programador cita senhas como "123mudar", informações de acesso repetidas e falta de autenticação em dois fatores. Qualquer pessoa deve evitar esses erros para proteger dados pessoais na internet. Em decisão do STF, Moraes avalia que o relato de Delgatti apresenta conformidade com perícias e investigações da Polícia Federal. De acordo com Delgatti, ao menos um dos sistemas ficou dois anos sem atualização. Levantamento da empresa de cibersegurança Kaspersky mostra que 53,6% dos ciberataques contra empresas e organizações tiveram início com a exploração de vulnerabilidades em programas expostos ou desatualizados. A partir dessas brechas, o hacker da "Vaza Jato" diz que acompanhou conversas de servidores técnicos do CNJ em um canal interno por três meses e acessou um robô com capacidades de editar os códigos do conselho. Isso permitiu que Delgatti analisasse "linha por linha" os sistemas da Justiça. FOLHAPRESS

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