CHINA-TAIWAN

Dois dias depois, Pequim reage à 'traição' de novo líder em Taiwan
© Getty Passados dois dias da posse de Lai Ching-te em Taiwan,imprensa e mídia social na China responderam agressivamente a seu discurso,com destaque para o chanceler Wang Yi, que o descreveu "a maior ameaça à paz no estreito" que separa a ilha do continente. O Renmin Ribao ou Diário do Povo, principal jornal do Partido Comunista da China,dedicou página inteira a críticas a Lai.E a rede social Weibo, que havia derrubado hashtags sobre a ilha desde segunda-feira, atravessou manhã e tarde de quarta tendo como tópico mais popular "Taiwan nunca foi um país e nunca será um país". Wang citou Lai pelo nome,dizendo que ele "traiu a nação e seus antepassados" com movimentos "desprezíveis". No Weibo,entre as mensagens de mais repercussão,um usuário escreveu que "agora só temos que aguardar uma oportunidade". E um dos principais comentaristas chineses de assuntos militares, Song Zhongping,avaliou que o discurso eleva o risco de guerra. Também com dois dias de atraso, jornais ocidentais como Financial Times destacaram que Pequim "tem razão sobre o novo líder", que se afastou da moderação da antecessora, Tsai Ing-wen, ao enfatizar a soberania da ilha no discurso, questionado publicamente por aliados da própria Tsai. A oposição taiwanesa, mais próxima de Pequim, respondeu com palavras e ação no Legislativo. Eric Chu, presidente do Kuomintang (KMT),também afirmou que "a defesa de uma estrutura de dois países [em vez de uma só China] contradiz a abordagem anterior de Tsai, com base na Constituição da República da China",nome oficial da ilha. NMBR

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