OMS QUARTA ONDA

Mundo está entrando em quarta onda de covid-19, diz diretora da OMS
© Shutterstock A diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a médica brasileira Mariângela Simão, disse no começo da semana, que o mundo está entrando em uma quarta onda da pandemia de covid-19. A declaração foi dada na conferência de abertura de um evento realizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). "O mundo, na verdade, está entrando em uma quarta onda, mas as regiões tiveram comportamento diferente em relação à pandemia", apontou Mariângela. "Na região das Américas, há uma transmissão comunitária continuada, com pequenos picos, enquanto a Europa está entrando de novo em uma ressurgência de casos", explicou. A médica não fez previsões específicas para o Brasil, que tem assistido nas últimas semanas a uma queda sustentada de internações e mortes, além de ver avanço significativo na vacinação. Comentou, porém, que a realização do Carnaval pode ser "extremamente propícia para o aumento da transmissão comunitária" no País. Futuro da pandemia Sobre os possíveis cenários para o futuro, Mariângela destacou o papel das vacinas e disse que, mesmo não tendo impacto significativo na transmissão, elas "diminuem a severidade da doença e a mortalidade". "A gente já tem dados robustos, como do Reino Unido, que mostram uma dissociação de casos e óbitos, por conta da vacinação", destacou. A diretora da OMS apontou que, pelo que se observa pelas informações de hoje, havendo altos níveis de imunidade populacional em todos os países, a mortalidade pela doença poderá reduzir significativamente. Os surtos de contaminação pela doença, acrescentou, até podem continuar acontecendo entre grupos suscetíveis, como os não vacinados, mas para este caso é necessário intensificar o processo de conscientização. Mariângela reforçou ainda que "a vacinação sozinha não consegue conter transmissão", o que torna também importante o monitoramento contínuo da situação epidemiológica e a adoção de medidas. "Me preocupa bastante quando vejo no Brasil a discussão sobre o Carnaval, é uma condição extremamente propícia para o aumento da transmissão comunitária. Precisamos planejar as ações para 2022", disse a diretora da OMS. Segundo Mariângela, um outro ponto é que há uma "associação forte" entre a cobertura vacinal e o uso de máscaras, o que também acaba sendo um fator de atenção até para países cuja vacinação avançou. "Quanto maior é a cobertura vacinal, menor é o uso de máscaras", destacou. ESTADAO

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