BLACK LIVES MATTER

Cofundadora do Black Lives Matter diz que movimentos precisam ocupar a política
© Getty Alicia Garza acordou na madrugada de 14 de julho de 2013 e chorou. No dia anterior, o vigia George Zimmerman havia sido inocentado pelo assassinato do adolescente negro Trayvon Martin, 17, atingido desarmado. Revoltada, Alicia pegou o celular e escreveu nas redes: "Eu continuo surpresa sobre como as vidas negras importam pouco. Pessoas negras. Eu amo vocês. Eu nos amo. Nossas vidas importam". Na manhã seguinte, Garza viu que suas publicações haviam sido compartilhadas centenas de vezes, e que a hashtag Black Lives Matter –Vidas Negras Importam– começava a viralizar. Com a ajuda das ativistas Patrisse Cullors e Opal Tometi, o movimento ganharia enorme repercussão internacional nos meses e anos que se sucederam, servindo como combustível para uma série de protestos contra a violência racial. O primeiro livro de Garza, "O Propósito do Poder" (ed. Zahar), acaba de ser lançado no Brasil. Nele, a organizadora social mistura relatos pessoais sobre sua luta como mulher negra com lições sobre a construção dos movimentos, área na qual atua há 20 anos.FOLHAPRESS

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