FGTS NEGÓCIOS

Saiba se proteger de golpes do FGTS 2022 no Caixa Tem
© Shutterstock O trabalhador com direito de sacar até R$ 1.000 do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) extraordinário encontra facilidades na hora de ter acesso aos valores, com a possibilidade de movimentar o dinheiro de forma online, por meio do Caixa Tem. Porém, se não tiver cuidado redobrado, pode ser alvo de golpistas. Especialistas em segurança digital e a própria Caixa Econômica Federal, que administra o fundo e é responsável por liberar o saque -permitido pela medida provisória 1.105-, alertam sobre o que fazer para não ser vítima de golpe. GOLPISTAS AGEM EM DUAS FRENTES Há duas frentes de atuação dos fraudadores: com dados já disponíveis após o megavazamento ocorrido há mais e um ano, que expôs informações sobre 223 milhões de brasileiros, ou por meio da coleta de dados ao enviar links falsos aos trabalhadores. Os links falsos chegam por meio de WhatsApp, SMS, emails e, até mesmo, nas redes sociais. Contra esse tipo de ação a Caixa faz o principal alerta. Segundo o banco, a instituição financeira não envia mensagens com solicitação de senhas, dados ou informações pessoais. "Também não envia links ou pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por email, SMS ou WhatsApp", informa nota. De acordo com o advogado Alexandre Berthe, especializado em direito do consumidor, mesmo no caso dos cidadãos mais cuidadosos, os golpes podem ocorrer, já que o vazamento de dados é, hoje, o que ele chama de "pandemia". "As chances de qualquer um ser vítima são muito grandes", alerta. Segundo ele, quem tiver o dinheiro sacado por meio de golpes deve registrar um boletim de ocorrência imediatamente e procurar a instituição bancária para restituir os valores. O advogado afirma que há prazo de dez dias para uma reposta. Caso não haja nenhum posicionamento da instituição financeira, é possível procurar os órgãos de defesa do consumidor e até a Justiça. Fernanda Garibaldi, advogada das áreas de fintech e meios de pagamento do Felsberg Advogados, afirma que há regulamentações por meio do Banco Central, além de controle de instituição financeiras que trabalham com pagamentos digitais, com o objetivo de garantir a segurança digital nos meios de pagamento modernos. FOLHAPRESS

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