Facebook dará transparência a anúncios sobre racismo e armas antes de eleição
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Anúncios eleitorais e políticos no Facebook passaram a estar sob mais escrutínio público no Brasil em 2018, quando a empresa lançou uma biblioteca online reunindo as propagandas com informações sobre valor investido e alcance, além dos rótulos "pago por" e "propaganda eleitoral".
Quase quatro anos depois, a empresa ampliou a medida, incluindo, além de política e eleições, temas sociais.
Com isso, a partir do final do próximo mês de junho, usuários de Facebook e Instagram que queiram impulsionar postagens sobre tais temas precisarão confirmar sua identidade e comprovar sua localização, que ficam então disponíveis na biblioteca.
regra passará a valer a menos de dois meses do período em que se inicia a campanha eleitoral, em 16 de agosto.
Entre os temas que passarão a ter mais exigências no Brasil estão direitos civis e sociais, crime, armas, economia, educação, política ambiental, saúde, imigração, segurança e política externa, além de valores políticos e governança.
Um dos problemas na política de transparência, segundo pesquisadores, é entender os critérios para que um anúncio seja considerado político ou eleitoral pela empresa. Agora, tal dúvida se estenderá às publicações sobre temas sociais.
Nos Estados Unidos, o Facebook exige desde 2018 a transparência de anúncios sobre temas. Esses anúncios foram uma das principais armas da campanha de desinformação russa na eleição dos EUA de 2016.FOLHAPRESS
FORÇAS ARMADAS
Imagem das Forças Armadas piora, mas segue como a mais confiável aos brasileiros, diz pesquisa © Bruno Kelly/Reuters As Forças Armadas seguem sendo a instituição mais confiável aos olhos dos brasileiros, mas o índice de desconfiança em relação à corporação está em tendência de alta desde 2017, início da série histórica. É o que revela pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta terça-feira, 17. O levantamento questionou 2.002 pessoas entre os dias 12 e 13 de dezembro sobre o grau de confiança nos Três Poderes, no Ministério Público, na imprensa, nos partidos políticos e nas grandes empresas do País. Entre todas as instituições avaliadas,as Forças Armadas obtiveram o maior índice de entrevistados que afirmam "confiarem muito" nos fardados,com 34%.São 24% os que dizem "não confiar" no Exército, na Marinha e na Aeronáutica. São 40% os que "confiam um pouco" nos militares e 2% não souberam responder. Em relação ao levantamento anterior, de 21 de março...
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