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Reforma da polícia nos EUA segue travada 2 anos após morte de Floyd
© Reuters As imagens de George Floyd agonizando enquanto era sufocado pelo joelho de um policial por mais de nove minutos, em 25 de maio de 2020, chocaram os EUA -e o resto do mundo. Nas semanas seguintes, milhares de pessoas foram protestar, em várias cidades, para que casos como aquele não se repetissem e pedir mudanças na segurança pública. Dois anos depois, porém, poucas transformações ocorreram, e a letalidade policial segue em níveis similares. Em 2021, foram 1.054 cidadãos mortos por agentes de segurança pública nos EUA, segundo levantamento do jornal The Washington Post. Desde 2015, esse número anda perto de mil por ano. Na média, são quase três mortes por dia. Como comparação, o Brasil teve 6.133 mortos pela polícia em 2021, ou 17 mortes por dia, em média, de acordo com dados do Monitor da Violência. Nos EUA, a morte de negros pela polícia segue mais frequente, e a chance de um deles ser morto é duas vezes maior que a de um branco. No ano passado, foram 38 afro-americanos mortos por milhão de habitantes, contra 15 brancos por milhão, mostram os dados do Washington Post. No geral, a maioria das vítimas é homem, com idades entre 25 e 35 anos. Após a morte de Floyd, ao menos 25 dos 50 estados americanos aprovaram algum tipo de reforma na polícia, mas em graus e modelos variados. Minnesota e Nova York, por exemplo, baniram o uso de sufocamentos por agentes e criaram mais corregedorias. FOLHAPRESS

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