RÚSSIA VISITA

Putin tempera visita ao ditador Kim com exercício militar
© GAVRIIL GRIGOROV/POOL/AFP via Getty Images Embalado por uma retórica comunista clássica, chamando o ditador Kim Jong-un de camarada,Vladimir Putin desembarcou no início da madrugada de quarta (19,tarde de terça, 18, no Brasil) em Pyongyang. É sua primeira viagem em 24 anos à capital do obscuro regime da Coreia do Norte. Como cartão de visitas,o presidente ordenou o início de um exercício militar de dez dias com 40 navios e 20 aeronaves de sua Frota do Pacífico em torno de águas da península coreana e do Japão, pontos que concentram quase 80 mil militares americanos. Putin foi recebido pessoalmente por Kim no aeroporto da capital norte-coreana. Nesta quarta,haverá negociações entre ambos,assinaturas de acordos,concerto de gala, banquete de Estado, talvez um desfile militar e a visita a uma igreja ortodoxa russa. A viagem é descrita no Ocidente como o aprofundamento de uma relação estratégica e comercial,na qual Kim incrementará o arranjo em que recebe tecnologia espacial e de mísseis russa, além da ocasional limusine presidencial, em troca de munição para Putin empregar na Ucrânia. Mas a retórica do russo mostra que, se tudo isso pode ser verdade, há ainda outra intenção:evidenciar um aliado da Guerra Fria na versão 2.0 do conflito,no qual a União Soviética cedeu espaço para a China, mas a Rússia segue como parceiro importante deste polo. Do outro lado, segue Washington. FOLHAPRESS

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