SIAFI

Desvio de R$ 15 milhões de sistema do governo segue sem solução há mais de dois meses
© Shutterstock O ataque ao sistema de pagamento da administração federal,o Siafi, continua sem solução mais de dois meses após ter sido revelado.A Polícia Federal ainda não aponta os autores do desvio de ao menos R$ 15 milhões e o governo não informa o valor total recuperado. Os invasores fizeram, em 28 de março,as primeiras transferências ilegais ao mudar o destino de R$ 3,8 milhões de contratos do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos). No dia 16 de abril, foram desviados mais R$ 11,39 milhões do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).Contas em nomes de pessoas e empresas que não têm negócios com o governo federal receberam estas verbas. A invasão ao Siafi foi revelada pela Folha de S.Paulo em 22 de abril. Procurada, a Polícia Federal não confirma se localizou os criminosos e qual o valor total recuperado. O órgão diz apenas que não se manifesta sobre investigações em andamento. Já o TSE declara que a invasão ocorreu no Siafi "e não dentro dos sistemas próprios" da corte. O MGI não se manifestou. Os invasores usaram credenciais de acesso furtadas de funcionários habilitados a usar o Siafi para autorizar os pagamentos via Pix.Os valores desviados estavam empenhados para o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), empresa pública federal do ramo de tecnologia, e para a G4F, companhia que presta serviços de tecnologia da informação. Os invasores alteraram o destino dos recursos. Ao menos R$ 2 milhões foram recuperados, cifra que havia sido desviada do MGI para conta em nome de uma loja de Campinas. O dono do estabelecimento diz que foi vítima de fraude, não recebeu o valor e teve dados usados pelos invasores.Técnicos da Gestão notaram o desvio no dia 1º de abril.FOLHAPRESS

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