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PF faz buscas em apartamento do ex-governador da Bahia Jaques Wagner

Jaques Wagner

Suspeito de ter recebido R$ 82 milhões em propina e caixa 2, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) foi um dos alvos das buscas feitas pelas Polícia Federal, nesta manhã de segunda-feira (26/2), na Operação Cartão Vermelho. A Polícia Federal (PF) cumpriu 7 ordens de de busca e apreensão na Bahia, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que encontrou indícios de que licitações da Arena Fonte Nova foram direcionadas para beneficiar o grupo Odebrecht e a empreiteira OAS, além de apontar o desvio de verbas públicas, lavagem de dinheiro e superfaturamento.

Agentes da PF vasculharam o gabinete de Jaques Wagner na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado, e o apartamento onde o petista reside, em um prédio no Correio da Vitória, área nobre de Salvador. Documentos, mídias e objetos de luxo foram apreendidos no endereço. O chefe da Casal Civil do Governo da Bahia Bruno Dauster também foi alvo de buscas. Os mandados foram cumpridos em órgãos públicos, empresas e endereços residenciais, para buscar e apreender provas complementares dos crimes. A PF apura irregularidades na contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão do estádio baiano, construído em 2010, pelo consórcio formado pela Odebrecht e a OAS, na gestão do então governador Jaques Wagner (PT).

Segundo a delegada responsável pela Operação Cartão Vermelho, Luciana Matutino Caires, o ex-governador - nome mais cotado, até agora, para ser candidato do PT ao Palácio do Planalto caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja impedido de concorrer por causa da Lei da Ficha Limpa - recebeu "boa parte" do valor desviado do superfaturamento do estádio, tendo como base as delações da Odebrecht e de material apreendido da OAS. "Havia dois intermediários, seja pela OAS seja pela Odebrecht que também foram alvo de busca nesta data. Um destes intermediários é o atual secretário da Casal Civil do Governo do Estado da Bahia e outro é o empresário muito próximo do então governador e também foi alvo de busca nesta data", afirmou Luciana Matutino.

Em nota, a PF afirma que a licitação que culminou com a Parceria Público Privada nº 02/2010 "foi direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações - FNP", formado pela Odebrecht e OAS. A obra, segundo laudo pericial, foi superfaturada em valores que, corrigidos, podem chegar a mais de R$ 450 milhões. Grande parte dos valores desviados pela corrupção era usada para pagar propina e financiar campanhas eleitorais.CB

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