SAÚDE DEPRESSÃO

Cientistas descobrem mudanças em molécula que podem ajudar a tratar depressão


Novas descobertas sobre as mudanças que a molécula eIF4E realiza no cérebro de pacientes que sofrem de depressão poderiam ajudar a desenvolver tratamentos mais efetivos, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira pela Universidade de Edimburgo.

De acordo com os especialistas, é a primeira vez que esta molécula é relacionada com a depressão, o que poderia explicar por que uma categoria particular de remédios antidepressivos não tem o efeito esperado em algumas pessoas com esta patologia e ajudar na criação de novos fármacos mais efetivos.

Os pesquisadores estudaram ratos criados com dificuldades para ativar a molécula conhecida como eIF4E. Como consequência, os animais mostraram sinais de depressão como mudanças de comportamento, falta de apetite e níveis reduzidos do hormônio serotonina.

O tratamento com um antidepressivo comumente receitado chamado fluoxetina não produziu uma resposta positiva neles, por isso os cientistas concluíram que é necessário que a molécula eIF4E seja ativada para que o fármaco tenha efeito.

Isso poderia ajudar a explicar por que alguns pacientes deixam de responder aos chamados inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), remédios que sãi receitados às pessoas com depressão.

Outros estudos demonstraram que a molécula eIF4E participa da regulação da síntese de proteínas no cérebro, com defeitos na molécula que a vincularia a outras doenças neurológicas, como o autismo.

Christos Gkogkas, da Universidade de Edimburgo, destacou a importância do estudo porque pode explicar “por que algumas pessoas com depressão se tornam resistentes aos tratamentos com ISRS” e pode ser fundamental para desenvolver “uma nova geração de antidepressivos”.EFE

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