Finep muda regras para financiamento de projetos
Para aperfeiçoar o mecanismo de seleção e avaliação de projetos para receber apoio financeiro reembolsável, a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, empresa pública vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia), criou um novo fluxo operacional de análise dos pedidos de crédito.
Para o candidato, significa que, a partir de 2 de maio, mudam as informações a serem dadas durante a primeira etapa, por meio de um novo formulário mais detalhado.
Será mantido o procedimento atual de análise das propostas em duas fases: a Consulta Prévia (CP) e a Solicitação de Financiamento (SF). Antes, a CP servia basicamente para dizer se a proposta se enquadrava ou não nos critérios da Finep, e o detalhamento ficava para a SF, feita apenas para os projetos considerados enquadrados.
A novidade é que agora a Finep passará a realizar a análise de mérito na etapa de Consulta Prévia e, portanto, o candidaro deverá, já nessa fase, enviar informações mais detalhadas sobre organização e gestão, seus diferenciais competitivos, estrutura de PD&I, a inovação proposta e sua inserção na estratégia empresarial, entre outros dados.
TEMPO DE ANÁLISE
Por outro lado, com essa mudança, o formulário de Solicitação de Financiamento será simplificado, e seu tempo de análise, menor.
Com o aprofundamento da avaliação na etapa inicial, será reduzida a necessidade de envio de informações complementares das empresas nas fases seguintes, e a previsão é que o tempo de análise, contratação e liberação dos recursos caia.
Institucionalmente, ela passa a ter uma visão melhor de sua carteira, podendo atuar de forma mais seletiva, a partir do melhor alinhamento de suas ações às prioridades estratégicas definidas pelas políticas públicas vigentes.
Criada em 1967 para institucionalizar o Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, a Finep substituiu e ampliou o papel até então exercido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no Funtec ( Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico), constituído para financiar a implantação de programas de pós-graduação nas universidades brasileiras.Folha
Comentários
Postar um comentário