HERANÇA CULTURAL - Um pedaço do Brasil na Nigéria está ameaçado
Perda mais dramática foi a demolição do Ilojo Bar, um prédio de 161 anos erguido por ex-escravos (Foto: Wikipedia)
Maior cidade da Nigéria, Lagos é o lar do Bairro Brasileiro, nome do bairro criado por ex-escravos que retornaram do Brasil no século XIX e decidiram reiniciar suas vidas ali.
Muitos moradores do bairro são descendentes de ex-escravos do Brasil, conhecidos como “agudas”, uma distorção da palavra “algodão”. O português é falado nas ruas, a arquitetura é similar às casas brasileiras do século XIX e a culinária brasileira está sempre à mesa.
Porém, esse pedaço do Brasil na Nigéria está ameaçado pela falta de conservação e pela modernização da cidade, que derruba prédios antigos e ergue novos. Muitos se perguntam quanto tempo essa relíquia cultural ainda resistirá.
A perda mais dramática foi a demolição do Ilojo Bar, um prédio de 161 anos erguido por ex-escravos e considerado um monumento nacional do país. “É uma perda muito grande para essa cultura, essa comunidade”, diz Gasper da Silva, morador do bairro e presidente da União de Descendentes de Brasileiros, entidade que organiza eventos e festas tradicionais da cultura brasileira no bairro.
Chocado com a demolição do Ilojo Bar, Gasper da Silva discutiu com outros moradores locais a possibilidade de reerguer o prédio coletando doações de moradores mais abastados da comunidade.
Segundo Taiwo Awoniyi, diretor do departamento de herança cultural do Museu Nacional de Lagos, a demolição foi contra a lei. “A demolição, até onde sabemos no museu, foi um ato criminoso”.Al Jazeera
Maior cidade da Nigéria, Lagos é o lar do Bairro Brasileiro, nome do bairro criado por ex-escravos que retornaram do Brasil no século XIX e decidiram reiniciar suas vidas ali.
Muitos moradores do bairro são descendentes de ex-escravos do Brasil, conhecidos como “agudas”, uma distorção da palavra “algodão”. O português é falado nas ruas, a arquitetura é similar às casas brasileiras do século XIX e a culinária brasileira está sempre à mesa.
Porém, esse pedaço do Brasil na Nigéria está ameaçado pela falta de conservação e pela modernização da cidade, que derruba prédios antigos e ergue novos. Muitos se perguntam quanto tempo essa relíquia cultural ainda resistirá.
A perda mais dramática foi a demolição do Ilojo Bar, um prédio de 161 anos erguido por ex-escravos e considerado um monumento nacional do país. “É uma perda muito grande para essa cultura, essa comunidade”, diz Gasper da Silva, morador do bairro e presidente da União de Descendentes de Brasileiros, entidade que organiza eventos e festas tradicionais da cultura brasileira no bairro.
Chocado com a demolição do Ilojo Bar, Gasper da Silva discutiu com outros moradores locais a possibilidade de reerguer o prédio coletando doações de moradores mais abastados da comunidade.
Segundo Taiwo Awoniyi, diretor do departamento de herança cultural do Museu Nacional de Lagos, a demolição foi contra a lei. “A demolição, até onde sabemos no museu, foi um ato criminoso”.Al Jazeera
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