Em ano tenso, Congresso atua como um parlamentarismo branco © Marcos Brandão/Senado Federal A constante tensão entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional foi uma das principais marcas do primeiro ano do governo Jair Bolsonaro (sem partido). Diante de sucessivas crises geradas pelo próprio Executivo, chegou-se a discutir uma mudança de sistema político. A ideia foi abandonada, mas deputados e senadores dizem que, em 2019, o Brasil viveu uma espécie de parlamentarismo branco. Apesar da disputa de protagonismo que perdurou ao longo do ano, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), atuaram pela aprovação de matérias como a reforma da Previdência e conduziram a retenção da pauta mais controversa, como a flexibilização da posse e do porte de armas e a medida que visava asfixiar financeiramente os jornais. Na Câmara, foram votadas 608 proposições, entre medidas provisórias, projetos de leis e PECs (propostas de emenda à Constituiçã...