2013 entrará para a história como o ano dos protestos
Mundo foi tomado por uma onda de manifestações em diversos países (Reprodução/Economist)
Neste ano o mundo foi tomado por uma onda de manifestações em diversos países. Ainda não se sabe se tais protestos surtirão algum efeito e, caso isso aconteça, quais serão as consequências.
As manifestações têm diferentes motivos. No Brasil, os protestos são pela melhoria na qualidade de vida e contra a corrupção; na Turquia, contra o governo retrógrado de Recep Erdogan; na Bulgária, o nepotismo do governo; e na zona do euro, as manifestações são contra as medidas de austeridade. Além disso, no Oriente Médio a Primavera Árabe se tornou um protesto permanente.
De fato, a importância deste ano é inquestionável. Para políticos que planejam pregar o mesmo velho discurso, a notícia não é nada boa.
O ritmo das manifestações foi acelerado pela internet. Em tempo real, smartphones registram e espalham todos os acontecimentos. Quando o Gezi Park, na Turquia, foi incendiado por policiais, a imagem foi imediatamente compartilhada e rodou o mundo nas redes sociais.
Outra diferença é que os protestos atuais não são mais organizados por partidos ou militantes, mas sim por pequenos movimentos (como o Movimento Passe Livre, no caso de São Paulo) ou pela própria população insatisfeita. A espontaneidade abriu aos protestos um intoxicante leque de possibilidades, porém a falta de organização confundiu os objetivos.
Quais serão os desdobramentos desses protestos? Talvez os políticos entendam que os eleitores esperam mais daqueles que foram eleitos para servi-los. As mudanças que estão acontecendo em 2013 podem trazer benefícios para a democracia tanto nos países emergentes como na União Europeia.The Economist
Neste ano o mundo foi tomado por uma onda de manifestações em diversos países. Ainda não se sabe se tais protestos surtirão algum efeito e, caso isso aconteça, quais serão as consequências.
As manifestações têm diferentes motivos. No Brasil, os protestos são pela melhoria na qualidade de vida e contra a corrupção; na Turquia, contra o governo retrógrado de Recep Erdogan; na Bulgária, o nepotismo do governo; e na zona do euro, as manifestações são contra as medidas de austeridade. Além disso, no Oriente Médio a Primavera Árabe se tornou um protesto permanente.
De fato, a importância deste ano é inquestionável. Para políticos que planejam pregar o mesmo velho discurso, a notícia não é nada boa.
O ritmo das manifestações foi acelerado pela internet. Em tempo real, smartphones registram e espalham todos os acontecimentos. Quando o Gezi Park, na Turquia, foi incendiado por policiais, a imagem foi imediatamente compartilhada e rodou o mundo nas redes sociais.
Outra diferença é que os protestos atuais não são mais organizados por partidos ou militantes, mas sim por pequenos movimentos (como o Movimento Passe Livre, no caso de São Paulo) ou pela própria população insatisfeita. A espontaneidade abriu aos protestos um intoxicante leque de possibilidades, porém a falta de organização confundiu os objetivos.
Quais serão os desdobramentos desses protestos? Talvez os políticos entendam que os eleitores esperam mais daqueles que foram eleitos para servi-los. As mudanças que estão acontecendo em 2013 podem trazer benefícios para a democracia tanto nos países emergentes como na União Europeia.The Economist
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