ESTUDO PARKINSON
Canadenses criam tratamento para recuperar áreas afetadas pelo Parkinson
As áreas do cérebro foram recuperadas em alguns meses (Foto: Pixabay)
Pacientes com doença de Parkinson submetidos ao tratamento com estímulos elétricos na coluna vertebral desenvolvido por uma equipe de pesquisadores canadenses voltaram a caminhar normalmente.
Mandar Jog, professor da Universidade de Western em London, Ontário, e diretor científico do Lawson Health Institute, disse à BBC News que o resultado do tratamento superara todas as suas expectativas.
“Após um longo período da doença, a maioria dos pacientes tem sérios problemas de locomoção e muitos ficam inválidos. Agora, com o tratamento recuperaram a vida ativa de passeios e viagens. É extraordinário”, observou Jog.
A doença de Parkinson reduz a capacidade de transmissão das células nervosas que coordenam os movimentos das pernas. O tratamento com estímulos elétricos recuperou o efeito retroativo dos sinais enviados pelo cérebro.
Os exames de ressonância magnética feitos antes do início do tratamento mostraram o dano causado pela doença nas áreas do cérebro, que controlam o movimento das pernas. Alguns meses depois essas áreas recuperaram sua função.
Gail Jardine, de 66 anos, um dos pacientes submetidos ao tratamento, voltou a caminhar com o marido em um parque próximo à sua casa depois de mais de dois anos presa a uma cadeira de rodas.
“Recuperei a confiança em minha coordenação motora e na firmeza de minhas pernas. Nunca mais caí e já penso em fazer passeios sozinha”, disse Gail.
Em 2012, a dificuldade de locomoção causada pela doença de Parkinson obrigou Guy Alden, de 70 anos, diácono de uma igreja católica em London, Ontário, a se aposentar. O que mais o entristeceu foi a perda de contato com a comunidade e da ajuda espiritual dada aos presos da penitenciária local.
“Às vezes, em meio a uma multidão ou na entrada de um shopping, um movimento involuntário me impedia de andar. Tinha a sensação que todas as pessoas ao redor me olhavam, era constrangedor”, disse Alden à BBC.
“Após o tratamento voltei a andar como antes. Passei férias com minha esposa em Maui, no Havaí, e fizemos passeios pelas ruas estreitas e íngremes da ilha sem problemas.”
Segundo Beckie Port, pesquisadora da Parkinson’s UK, uma instituição britânica dedicada à pesquisa sobre a doença de Parkinson, o resultado do tratamento é extremamente promissor e tem o potencial de melhorar a qualidade de vida de pessoas que, em razão de limitações físicas, perdem o prazer do convívio social.BBC
As áreas do cérebro foram recuperadas em alguns meses (Foto: Pixabay)
Pacientes com doença de Parkinson submetidos ao tratamento com estímulos elétricos na coluna vertebral desenvolvido por uma equipe de pesquisadores canadenses voltaram a caminhar normalmente.
Mandar Jog, professor da Universidade de Western em London, Ontário, e diretor científico do Lawson Health Institute, disse à BBC News que o resultado do tratamento superara todas as suas expectativas.
“Após um longo período da doença, a maioria dos pacientes tem sérios problemas de locomoção e muitos ficam inválidos. Agora, com o tratamento recuperaram a vida ativa de passeios e viagens. É extraordinário”, observou Jog.
A doença de Parkinson reduz a capacidade de transmissão das células nervosas que coordenam os movimentos das pernas. O tratamento com estímulos elétricos recuperou o efeito retroativo dos sinais enviados pelo cérebro.
Os exames de ressonância magnética feitos antes do início do tratamento mostraram o dano causado pela doença nas áreas do cérebro, que controlam o movimento das pernas. Alguns meses depois essas áreas recuperaram sua função.
Gail Jardine, de 66 anos, um dos pacientes submetidos ao tratamento, voltou a caminhar com o marido em um parque próximo à sua casa depois de mais de dois anos presa a uma cadeira de rodas.
“Recuperei a confiança em minha coordenação motora e na firmeza de minhas pernas. Nunca mais caí e já penso em fazer passeios sozinha”, disse Gail.
Em 2012, a dificuldade de locomoção causada pela doença de Parkinson obrigou Guy Alden, de 70 anos, diácono de uma igreja católica em London, Ontário, a se aposentar. O que mais o entristeceu foi a perda de contato com a comunidade e da ajuda espiritual dada aos presos da penitenciária local.
“Às vezes, em meio a uma multidão ou na entrada de um shopping, um movimento involuntário me impedia de andar. Tinha a sensação que todas as pessoas ao redor me olhavam, era constrangedor”, disse Alden à BBC.
“Após o tratamento voltei a andar como antes. Passei férias com minha esposa em Maui, no Havaí, e fizemos passeios pelas ruas estreitas e íngremes da ilha sem problemas.”
Segundo Beckie Port, pesquisadora da Parkinson’s UK, uma instituição britânica dedicada à pesquisa sobre a doença de Parkinson, o resultado do tratamento é extremamente promissor e tem o potencial de melhorar a qualidade de vida de pessoas que, em razão de limitações físicas, perdem o prazer do convívio social.BBC
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