GUERRA NA SÍRIA
Trump encerra apoio dos EUA a rebeldes contra Assad
O anúncio do fim do programa nunca foi feito publicamente assim como o do seu início, já que era secreto (Foto: Flickr/Gage Skidmore)
O presidente Donald Trump encerrou o programa secreto dos EUA que fornecia armas e suprimentos a grupos rebeldes sírios. Para a Casa Branca, a medida, adotada durante o governo de Barack Obama, não estava valendo a pena, por isso o governo desistiu de ajudar a derrubar o governo de Bashar al-Assad. A decisão ocorreu há mais de um mês, segundo o New York Times.
O anúncio do fim do programa nunca foi feito publicamente, assim como o do seu início, já que era secreto. As notícias sobre o programa, entretanto, logo vazaram.
O programa se soma a outros esforços similares que falharam ao longo do tempo, quando Washington quis derrubar governos que considerava nocivos. O mais famoso foi o do governo Kennedy que tentou derrubar, sem sucesso, Fidel Castro, em Cuba.
A decisão é vista com bons olhos pelos russos, que apoiam Assad, e que acabavam atacando, sob pretexto de ajudar a erradicar o terrorismo, grupos rebeldes apoiados pelos EUA.
Em abril, o governo Trump disse que tirar Assar do poder já não era uma prioridade. Em vez disso, os Estados Unidos e a Rússia têm discutido zonas de cessar-fogo no país.
Quando o programa secreto começou, o objetivo inicial era forçar o Assad a negociar. O Secretário de Estado americano da época, John Kerry, no entanto, achava que Obama não estava disposto a fornecer a pressão militar necessária para reforçar a diplomacia. Obama, por sua vez, temia entrar em outra guerra do Oriente Médio cujo resultado ele não poderia controlar nem prever.
Quando os russos aumentaram sua presença na Síria, o programa foi perdendo ainda mais relevância, o que ajudou Assad a consolidar territórios. O fim do programa secreto, contudo, não vai afetar a luta contra os jihadistas do Estado Islâmico.The New York Times
O anúncio do fim do programa nunca foi feito publicamente assim como o do seu início, já que era secreto (Foto: Flickr/Gage Skidmore)
O presidente Donald Trump encerrou o programa secreto dos EUA que fornecia armas e suprimentos a grupos rebeldes sírios. Para a Casa Branca, a medida, adotada durante o governo de Barack Obama, não estava valendo a pena, por isso o governo desistiu de ajudar a derrubar o governo de Bashar al-Assad. A decisão ocorreu há mais de um mês, segundo o New York Times.
O anúncio do fim do programa nunca foi feito publicamente, assim como o do seu início, já que era secreto. As notícias sobre o programa, entretanto, logo vazaram.
O programa se soma a outros esforços similares que falharam ao longo do tempo, quando Washington quis derrubar governos que considerava nocivos. O mais famoso foi o do governo Kennedy que tentou derrubar, sem sucesso, Fidel Castro, em Cuba.
A decisão é vista com bons olhos pelos russos, que apoiam Assad, e que acabavam atacando, sob pretexto de ajudar a erradicar o terrorismo, grupos rebeldes apoiados pelos EUA.
Em abril, o governo Trump disse que tirar Assar do poder já não era uma prioridade. Em vez disso, os Estados Unidos e a Rússia têm discutido zonas de cessar-fogo no país.
Quando o programa secreto começou, o objetivo inicial era forçar o Assad a negociar. O Secretário de Estado americano da época, John Kerry, no entanto, achava que Obama não estava disposto a fornecer a pressão militar necessária para reforçar a diplomacia. Obama, por sua vez, temia entrar em outra guerra do Oriente Médio cujo resultado ele não poderia controlar nem prever.
Quando os russos aumentaram sua presença na Síria, o programa foi perdendo ainda mais relevância, o que ajudou Assad a consolidar territórios. O fim do programa secreto, contudo, não vai afetar a luta contra os jihadistas do Estado Islâmico.The New York Times
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