PORTUGAL CORRUPÇÃO
José Sócrates diz que processo foi para evitar sua candidatura a presidente
José Sócrates em foto de 2015. EFE/EPA/Pedro Nunes
O ex-primeiro ministro português José Sócrates afirmou nesta quarta-feira que o processo judicial em que está envolvido por corrupção responde a uma campanha orquestrada pela direita para evitar que ele se candidatasse à presidência da república.
"O objetivo foi impedir que me apresentasse a presidente", afirmou ele, que precisou que o Ministério Público foi instrumentalizado para "um objetivo político".
Em encontro com jornalistas estrangeiros em Lisboa, o ex-primeiro ministro lembrou que o processo na Justiça começou há quatro anos, quando "a direita estava convencida" de que ele iria tentar se candidatar.
"Não pensava em me apresentar, eles pensavam, a direita", defendeu, antes de dizer que sempre achou que o agora secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, é quem se apresentaria.
Segundo Sócrates, que passou quase dez meses em prisão preventiva pela causa na qual ainda não foi apresentada acusação formal, quando alguém é preso "sem provas, fatos ou indícios", é possível dizer que há suspeitas de que a Justiça está sendo manipulada com "objetivo político".
Ele disse que continua tendo os mesmos amigos e que não se sente sozinho.
"Me sinto acompanhado pelos militantes do Partido Socialista", disse, antes de qualificar de "irrelevante" o que a direção do partido pensa e afirmar que irá recorrer a tribunais internacionais, uma vez que as vias internas tenham se esgotado.
Quatro anos depois que de o caso ser aberto e mais de dois anos e meio depois da sua detenção, o Ministério Público ainda não emitiu a acusação formal e adiou em várias ocasiões a conclusão da investigação.
O ex-primeiro ministro socialista foi detido em novembro de 2014 no Aeroporto de Lisboa por suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude fiscal.
Documentos divulgados pela imprensa apontam que o ex-primeiro ministro, que esteve à frente do governo entre 2005 e 2011, era dono de uma fortuna de 20 milhões de euros escondidos em uma complexa trama de contas bancárias no exterior, com a ajuda de testas de ferro.EFE
José Sócrates em foto de 2015. EFE/EPA/Pedro Nunes
O ex-primeiro ministro português José Sócrates afirmou nesta quarta-feira que o processo judicial em que está envolvido por corrupção responde a uma campanha orquestrada pela direita para evitar que ele se candidatasse à presidência da república.
"O objetivo foi impedir que me apresentasse a presidente", afirmou ele, que precisou que o Ministério Público foi instrumentalizado para "um objetivo político".
Em encontro com jornalistas estrangeiros em Lisboa, o ex-primeiro ministro lembrou que o processo na Justiça começou há quatro anos, quando "a direita estava convencida" de que ele iria tentar se candidatar.
"Não pensava em me apresentar, eles pensavam, a direita", defendeu, antes de dizer que sempre achou que o agora secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, é quem se apresentaria.
Segundo Sócrates, que passou quase dez meses em prisão preventiva pela causa na qual ainda não foi apresentada acusação formal, quando alguém é preso "sem provas, fatos ou indícios", é possível dizer que há suspeitas de que a Justiça está sendo manipulada com "objetivo político".
Ele disse que continua tendo os mesmos amigos e que não se sente sozinho.
"Me sinto acompanhado pelos militantes do Partido Socialista", disse, antes de qualificar de "irrelevante" o que a direção do partido pensa e afirmar que irá recorrer a tribunais internacionais, uma vez que as vias internas tenham se esgotado.
Quatro anos depois que de o caso ser aberto e mais de dois anos e meio depois da sua detenção, o Ministério Público ainda não emitiu a acusação formal e adiou em várias ocasiões a conclusão da investigação.
O ex-primeiro ministro socialista foi detido em novembro de 2014 no Aeroporto de Lisboa por suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude fiscal.
Documentos divulgados pela imprensa apontam que o ex-primeiro ministro, que esteve à frente do governo entre 2005 e 2011, era dono de uma fortuna de 20 milhões de euros escondidos em uma complexa trama de contas bancárias no exterior, com a ajuda de testas de ferro.EFE
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