MEIO AMBIENTE
Mudanças climáticas podem impedir que linhas aéreas usem aviões lotados
As mudanças climáticas podem ter um impacto dramático na aviação ao redor do mundo (Foto: Pixabay)
Neste verão, os Estados Unidos experimentaram uma das mais intensas ondas de calor em décadas. A temperatura chegou a 48°C no Arizona. No mês passado, um único dia fez com que vários aviões não pudessem levantar voo. Com as temperaturas globais aumentando, incidentes como este podem passar a ser comuns.
As mudanças climáticas podem ter um impacto dramático na aviação ao redor do mundo, segundo uma pesquisa da Universidade Columbia e da firma de consultoria Logistics Management Institute. Os pesquisadores previram que até o meio do século, cerca de 30% dos voos que decolam nas horas mais quentes do dia não vão conseguir levantar voo com seu peso máximo por causa do calor. Quanto mais quente, menos denso o ar fica. Dessa forma, pode não haver empuxo suficiente para o avião levantar voo com sua carga máxima.
Dos 19 aeroportos examinados, Dubai e LaGuardia, em Nova York, são os esperados para sofrerem as piores consequências. Segundo a pesquisa, as linhas aéreas vão ter que cortar, em média, 4% dos passageiros ou da carga de seus aviões nas horas mais quentes do dia.
As linhas aéreas não estão completamente perdidas. Um dos autores da pesquisa, Radley Horton, diz que as empresas podem tomar medidas para suavizar o problema, como aprimorar o desempenho do motor e agendar voos para as horas mais frias do dia. No entanto, a pesquisa é apenas mais uma a dizer que as mudanças climáticas serão um grande problema para as linhas aéreas.
Horton estima que o setor da aviação seja responsável por aproximadamente 2-4% das emissões emitidas pelos humanos. Talvez, por isso, as empresas comecem a cortar conscientemente o número de viagens a negócio para diminuir suas pegadas ecológicas, como é chamado o impacto que ações de pessoas ou empresas causam no meio ambiente.The Economist
As mudanças climáticas podem ter um impacto dramático na aviação ao redor do mundo (Foto: Pixabay)
Neste verão, os Estados Unidos experimentaram uma das mais intensas ondas de calor em décadas. A temperatura chegou a 48°C no Arizona. No mês passado, um único dia fez com que vários aviões não pudessem levantar voo. Com as temperaturas globais aumentando, incidentes como este podem passar a ser comuns.
As mudanças climáticas podem ter um impacto dramático na aviação ao redor do mundo, segundo uma pesquisa da Universidade Columbia e da firma de consultoria Logistics Management Institute. Os pesquisadores previram que até o meio do século, cerca de 30% dos voos que decolam nas horas mais quentes do dia não vão conseguir levantar voo com seu peso máximo por causa do calor. Quanto mais quente, menos denso o ar fica. Dessa forma, pode não haver empuxo suficiente para o avião levantar voo com sua carga máxima.
Dos 19 aeroportos examinados, Dubai e LaGuardia, em Nova York, são os esperados para sofrerem as piores consequências. Segundo a pesquisa, as linhas aéreas vão ter que cortar, em média, 4% dos passageiros ou da carga de seus aviões nas horas mais quentes do dia.
As linhas aéreas não estão completamente perdidas. Um dos autores da pesquisa, Radley Horton, diz que as empresas podem tomar medidas para suavizar o problema, como aprimorar o desempenho do motor e agendar voos para as horas mais frias do dia. No entanto, a pesquisa é apenas mais uma a dizer que as mudanças climáticas serão um grande problema para as linhas aéreas.
Horton estima que o setor da aviação seja responsável por aproximadamente 2-4% das emissões emitidas pelos humanos. Talvez, por isso, as empresas comecem a cortar conscientemente o número de viagens a negócio para diminuir suas pegadas ecológicas, como é chamado o impacto que ações de pessoas ou empresas causam no meio ambiente.The Economist
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