ESTUDO SOLIDÃO
Solidão aumenta em três fases da vida
"A solidão é um sentimento subjetivo. Uma pessoa pode ter amigos e, ao mesmo tempo, se sentir só" (Foto: Pixabay)
O estudo também revelou uma sensação maior de solidão na sociedade atual. Dos 340 participantes da pesquisa, três quartos disseram que se sentiam solitários em um nível razoável ou profundamente sós, observou Dilip Jeste, principal autor do estudo e professor de psiquiatria e neurociências na Universidade da Califórnia, em San Diego.
“A solidão é um sentimento subjetivo. Uma pessoa pode ter amigos e, ao mesmo tempo, se sentir só. Nem sempre as amizades correspondem às expectativas das pessoas em termos de relacionamento”, disse Jeste. Porém, existe uma relação inversa entre solidão e sabedoria. “Em outras palavras, as pessoas sábias e equilibradas não se sentem tão sozinhas”, acrescentou.
Com base no pressuposto que a solidão é mais comum entre pessoas idosas, Jeste e seus colegas surpreenderam-se ao constatar que pessoas jovens e de meia-idade também se sentiam muito sós.
“Entre 20 e 30 anos os jovens precisam definir os rumos de sua vida e tomar decisões e, por isso, é um período de grande estresse. A crise de meia-idade aos 50 anos é consequência muitas vezes de problemas de saúde ou da morte de amigos. Pela primeira vez as pessoas sentem uma redução em sua expectativa de vida.”
No estudo que associou a sabedoria ao sentimento menor de solidão, Jeste e seus colegas avaliaram seis fatores: discernimento, controle das emoções, empatia, compaixão, altruísmo e senso de justiça.
“Essa associação entre solidão e sabedoria revela o papel da personalidade no isolamento que as pessoas podem criar ao longo do tempo”, disse Anthony Ong, professor de desenvolvimento humano na Universidade de Cornell e de gerontologia na Weill Cornell Medicine.
“Pesquisas mostraram que a solidão tem influência no declínio cognitivo, nas doenças cardiovasculares e na depressão.O combate à solidão pode desempenhar um papel importante na melhoria do bem-estar e no prolongamento da vida”, observou Ong.CNN
O estudo também revelou uma sensação maior de solidão na sociedade atual. Dos 340 participantes da pesquisa, três quartos disseram que se sentiam solitários em um nível razoável ou profundamente sós, observou Dilip Jeste, principal autor do estudo e professor de psiquiatria e neurociências na Universidade da Califórnia, em San Diego.
“A solidão é um sentimento subjetivo. Uma pessoa pode ter amigos e, ao mesmo tempo, se sentir só. Nem sempre as amizades correspondem às expectativas das pessoas em termos de relacionamento”, disse Jeste. Porém, existe uma relação inversa entre solidão e sabedoria. “Em outras palavras, as pessoas sábias e equilibradas não se sentem tão sozinhas”, acrescentou.
Com base no pressuposto que a solidão é mais comum entre pessoas idosas, Jeste e seus colegas surpreenderam-se ao constatar que pessoas jovens e de meia-idade também se sentiam muito sós.
“Entre 20 e 30 anos os jovens precisam definir os rumos de sua vida e tomar decisões e, por isso, é um período de grande estresse. A crise de meia-idade aos 50 anos é consequência muitas vezes de problemas de saúde ou da morte de amigos. Pela primeira vez as pessoas sentem uma redução em sua expectativa de vida.”
No estudo que associou a sabedoria ao sentimento menor de solidão, Jeste e seus colegas avaliaram seis fatores: discernimento, controle das emoções, empatia, compaixão, altruísmo e senso de justiça.
“Essa associação entre solidão e sabedoria revela o papel da personalidade no isolamento que as pessoas podem criar ao longo do tempo”, disse Anthony Ong, professor de desenvolvimento humano na Universidade de Cornell e de gerontologia na Weill Cornell Medicine.
“Pesquisas mostraram que a solidão tem influência no declínio cognitivo, nas doenças cardiovasculares e na depressão.O combate à solidão pode desempenhar um papel importante na melhoria do bem-estar e no prolongamento da vida”, observou Ong.CNN
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