DILEMA DE GUERRA - Como um militar deve reagir diante de crianças-soldado?
As crianças-soldado lutam em pelo menos 17 guerras e conflitos armados no mundo (Foto: Flickr)
Os soldados enfrentam um dilema terrível ao se depararem com crianças lutando ao lado de adultos em guerras e conflitos armados. De acordo com o direito internacional e a maioria dos códigos penais militares, os combatentes menores de idade são vítimas inocentes da violência. Embora ofereçam orientação sobre os direitos legais das crianças, além de instruções de como interrogá-las e desmobilizá-las, pouco têm a dizer a respeito de uma pergunta crucial: como um soldado deve reagir quando uma criança aponta um fuzil Kalashnikov para ele?
As crianças-soldado lutam em pelo menos 17 guerras e conflitos armados, como no Mali, Iraque e nas Filipinas. As tropas ocidentais, que participam às vezes como forças da paz, já enfrentaram crianças de 6 anos em confrontos armados. Para os comandantes que as recrutam, as crianças têm um custo pequeno, são obedientes, corajosas e colocam os opositores em desvantagem moral.
Casos traumáticos de soldados que se envolveram em confrontos armados com crianças incentivou o governo do Canadá a elaborar um documento, divulgado em 2 de março, que reconhece o direito dos soldados de usar a força para se defenderem, mesmo diante da ameaça de crianças. Segundo o texto do documento, “uma criança-soldado com um rifle ou uma granada nas mãos é uma ameaça igual à de um soldado adulto carregando as mesmas armas”.
O Canadá testará em breve sua nova orientação de conduta militar, com o envio de 600 soldados em uma missão de paz de três anos na África. Ao reconhecer o direito de autodefesa, o governo canadense pode diminuir o trauma dos soldados obrigados a lutar contra combatentes jovens em campos de batalha.The Economist
Os soldados enfrentam um dilema terrível ao se depararem com crianças lutando ao lado de adultos em guerras e conflitos armados. De acordo com o direito internacional e a maioria dos códigos penais militares, os combatentes menores de idade são vítimas inocentes da violência. Embora ofereçam orientação sobre os direitos legais das crianças, além de instruções de como interrogá-las e desmobilizá-las, pouco têm a dizer a respeito de uma pergunta crucial: como um soldado deve reagir quando uma criança aponta um fuzil Kalashnikov para ele?
As crianças-soldado lutam em pelo menos 17 guerras e conflitos armados, como no Mali, Iraque e nas Filipinas. As tropas ocidentais, que participam às vezes como forças da paz, já enfrentaram crianças de 6 anos em confrontos armados. Para os comandantes que as recrutam, as crianças têm um custo pequeno, são obedientes, corajosas e colocam os opositores em desvantagem moral.
Casos traumáticos de soldados que se envolveram em confrontos armados com crianças incentivou o governo do Canadá a elaborar um documento, divulgado em 2 de março, que reconhece o direito dos soldados de usar a força para se defenderem, mesmo diante da ameaça de crianças. Segundo o texto do documento, “uma criança-soldado com um rifle ou uma granada nas mãos é uma ameaça igual à de um soldado adulto carregando as mesmas armas”.
O Canadá testará em breve sua nova orientação de conduta militar, com o envio de 600 soldados em uma missão de paz de três anos na África. Ao reconhecer o direito de autodefesa, o governo canadense pode diminuir o trauma dos soldados obrigados a lutar contra combatentes jovens em campos de batalha.The Economist
Comentários
Postar um comentário