NOVOS FORMATOS - Rejuvenescendo a música clássica contemporânea
A produção multimídia em espaços não ortodoxos é uma forma de atrair um público mais jovem (Fonte: Reprodução/Tallinn Music Week)
Este ano o Tallinn Music Week atraiu uma multidão de jovens, um gênero de plateia que ouve música eletrônica, R&B ou jazz em seu tempo livre e não música clássica. Os organizadores do festival arriscaram a apresentar em seu concerto de abertura uma peça de Steve Reich, um compositor clássico contemporâneo, um dos nomes mais importantes da música minimalista. Mas até mesmo para os fãs de música clássica a obra de Reich é difícil de ouvir.
No entanto, a música de Reich atraiu uma multidão atenta em Tallinn. “As pessoas querem ouvir músicas que têm um conceito associado a elas”, explicou Kristjan Järvi, o maestro estoniano que executou a peça com a Baltic Sea Phiharmonic. Järvi criou um ambiente de som e efeitos de iluminação em uma antiga usina de energia elétrica, que agora funciona como um centro de criação artística.
“A iluminação da sala de concertos assemelha-se à do consultório de um dentista”, disse Järvi. Além disso, “os concertos só atraem um determinado tipo de plateia, pessoas que conheceram música clássica por intermédio de seus pais”.
Para os não aficionados, a música clássica parece um rito maçônico praticado por membros de uma irmandade secreta. Mas não na concepção de som e luz de Järvi e na de Richard Wagner, o grande compositor alemão do século XIX, que mudou o conceito de ópera ao criar o que chamou de Gesamtkunstwerk, uma “obra de arte total”, na qual a atuação dos cantores líricos não era secundária à música.
A produção multimídia em espaços não ortodoxos de apresentação de música clássica contemporânea é uma forma de atrair um público mais jovem e diversificado. Depois de ouvir uma obra de Reich as pessoas podem chegar à conclusão que não é um gênero musical que apreciam, porém tiveram a oportunidade de conhecê-la. Para a plateia do século XXI a música clássica, sobretudo a contemporânea, precisa ser executada em um formato totalmente diferente, com o uso de diversos meios de expressão artística.The Economist
Este ano o Tallinn Music Week atraiu uma multidão de jovens, um gênero de plateia que ouve música eletrônica, R&B ou jazz em seu tempo livre e não música clássica. Os organizadores do festival arriscaram a apresentar em seu concerto de abertura uma peça de Steve Reich, um compositor clássico contemporâneo, um dos nomes mais importantes da música minimalista. Mas até mesmo para os fãs de música clássica a obra de Reich é difícil de ouvir.
No entanto, a música de Reich atraiu uma multidão atenta em Tallinn. “As pessoas querem ouvir músicas que têm um conceito associado a elas”, explicou Kristjan Järvi, o maestro estoniano que executou a peça com a Baltic Sea Phiharmonic. Järvi criou um ambiente de som e efeitos de iluminação em uma antiga usina de energia elétrica, que agora funciona como um centro de criação artística.
“A iluminação da sala de concertos assemelha-se à do consultório de um dentista”, disse Järvi. Além disso, “os concertos só atraem um determinado tipo de plateia, pessoas que conheceram música clássica por intermédio de seus pais”.
Para os não aficionados, a música clássica parece um rito maçônico praticado por membros de uma irmandade secreta. Mas não na concepção de som e luz de Järvi e na de Richard Wagner, o grande compositor alemão do século XIX, que mudou o conceito de ópera ao criar o que chamou de Gesamtkunstwerk, uma “obra de arte total”, na qual a atuação dos cantores líricos não era secundária à música.
A produção multimídia em espaços não ortodoxos de apresentação de música clássica contemporânea é uma forma de atrair um público mais jovem e diversificado. Depois de ouvir uma obra de Reich as pessoas podem chegar à conclusão que não é um gênero musical que apreciam, porém tiveram a oportunidade de conhecê-la. Para a plateia do século XXI a música clássica, sobretudo a contemporânea, precisa ser executada em um formato totalmente diferente, com o uso de diversos meios de expressão artística.The Economist
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