TENSÃO NA PENÍNSULA
EUA começam instalação de sistema antimísseis na Coreia do Sul
Militares estão transportando os equipamentos desde o início da madrugada desta quarta (Foto: U.S. Pacific Command)
O exército dos Estados Unidos começou a posicionar nesta quarta-feira, 26, as primeiras peças do sistema antimísseis THAAD no sul da Coreia do Sul. Segundo a agência de notícias Reuters, a instalação do sistema deve ser concluída até o final de 2017.
“A Coreia do Sul e os Estados Unidos têm trabalhado para garantir uma capacidade operacional inicial do sistema THAAD em resposta ao avanço da ameaça nuclear e de mísseis da Coreia do Norte”, informou o ministério da Defesa sul-coreano, em um comunicado divulgado nesta quarta-feira.
De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, os militares americanos estão transportando radares e outros equipamentos para o condado de Seongju – 250 km ao sul da capital Seul – desde o início da madrugada.
A medida dos militares americanos, no entanto, não agradou parte da população local, que foi às ruas protestar. Dessa forma, as autoridades sul-coreanas montaram um forte esquema de segurança para conter as manifestações.
Tensão na região
O THAAD é motivo de forte controvérsia dentro da própria Coreia do Sul, já que milhares de cidadãos do país pediram à Justiça para avaliar a legalidade desse projeto militar. Para eles, o sistema foi aprovado unilateralmente pelo conselho de segurança do gabinete presidencial e sua implementação fere direitos como o de liberdade de ocupação do espaço, o direito à vida pacífica, saúde e meio ambiente saudável.
Além disso, a instalação do sistema antimísseis agrava o clima de tensão na região gerado pelas provocações entre Washington e Pyongyang. Recentemente, o governo americano enviou para a Coreia do Sul um submarino com mísseis guiados e a Coreia do Norte fez exercícios de artilharia por conta do 85º aniversário de seu exército.
Até mesmo o governo da China mostrou desagrado com a medida do exército americano. Para eles, o THAAD fará pouco para deter os norte-coreanos, além de desestabilizar o equilíbrio da segurança da região.The Guardian
Militares estão transportando os equipamentos desde o início da madrugada desta quarta (Foto: U.S. Pacific Command)
O exército dos Estados Unidos começou a posicionar nesta quarta-feira, 26, as primeiras peças do sistema antimísseis THAAD no sul da Coreia do Sul. Segundo a agência de notícias Reuters, a instalação do sistema deve ser concluída até o final de 2017.
“A Coreia do Sul e os Estados Unidos têm trabalhado para garantir uma capacidade operacional inicial do sistema THAAD em resposta ao avanço da ameaça nuclear e de mísseis da Coreia do Norte”, informou o ministério da Defesa sul-coreano, em um comunicado divulgado nesta quarta-feira.
De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, os militares americanos estão transportando radares e outros equipamentos para o condado de Seongju – 250 km ao sul da capital Seul – desde o início da madrugada.
A medida dos militares americanos, no entanto, não agradou parte da população local, que foi às ruas protestar. Dessa forma, as autoridades sul-coreanas montaram um forte esquema de segurança para conter as manifestações.
Tensão na região
O THAAD é motivo de forte controvérsia dentro da própria Coreia do Sul, já que milhares de cidadãos do país pediram à Justiça para avaliar a legalidade desse projeto militar. Para eles, o sistema foi aprovado unilateralmente pelo conselho de segurança do gabinete presidencial e sua implementação fere direitos como o de liberdade de ocupação do espaço, o direito à vida pacífica, saúde e meio ambiente saudável.
Além disso, a instalação do sistema antimísseis agrava o clima de tensão na região gerado pelas provocações entre Washington e Pyongyang. Recentemente, o governo americano enviou para a Coreia do Sul um submarino com mísseis guiados e a Coreia do Norte fez exercícios de artilharia por conta do 85º aniversário de seu exército.
Até mesmo o governo da China mostrou desagrado com a medida do exército americano. Para eles, o THAAD fará pouco para deter os norte-coreanos, além de desestabilizar o equilíbrio da segurança da região.The Guardian
Comentários
Postar um comentário