SAÚDE ASMA
Relógio biológico pode ser crucial no tratamento da asma
Estudo analisou mais de 300 asmáticos graves (Foto: Niaid/flickr)
Segundo um estudo de pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, publicado na revista científica American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine em 10 de setembro, o relógio biológico pode ter um impacto significativo na forma em como os médicos diagnosticam e tratam a asma.
Hannah Durrington, principal autora do estudo, disse que a pesquisa tem implicações importantes no tratamento clínico da asma e de outras doenças inflamatórias.
O estudo realizado com mais de 300 asmáticos graves descobriu que suas amostras de fluidos expectorados tinham duas vezes mais de probabilidade de ter mais células inflamatórias, ou eosinófilos, na parte da manhã, do que no período da tarde. Os níveis de eosinófilos, um biomarcador, são usados para orientar o tratamento de pacientes com asma grave.
Os sintomas da asma pioram nas primeiras horas da manhã. Pesquisas anteriores mostram que o agravamento dos sintomas tinha uma causa biológica, e não apenas pelo fato de pacientes que dormem na posição horizontal.
De acordo com Durrington, “os resultados da pesquisa são realmente animadores, mas estamos ainda em um estágio inicial. Nosso objetivo era entender um pouco mais como o relógio biológico afeta a bioquímica de um asmático. Porém, mesmo em um estágio inicial, o trabalho pode ajudar no diagnóstico preciso e no tratamento da asma”.
A pesquisadora disse que os resultados podem ter implicações importantes em outras doenças pulmonares, assim como em outras áreas da medicina. Com base nos resultados, decisões clínicas diferentes podem ser tomadas, dependendo se o paciente possui uma consulta na parte da manhã ou à tarde. O estudo também sugere oportunidades de tratamento mais personalizado em casos de asma no futuro.
“Da mesma forma que a medição dos níveis de glicose em diabéticos permite o ajuste da dosagem de insulina, no futuro os asmáticos poderão monitorar seus biomarcadores durante o dia, para informar ao médico, quais são os melhores períodos do dia para o tratamento”, concluiu.
O estudo foi financiado pela Asthma UK, JP Moulton Charitable Trust, North West Lung Charity e NIHR Manchester Biomedical Research Center.Xinhua-Body
Segundo um estudo de pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, publicado na revista científica American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine em 10 de setembro, o relógio biológico pode ter um impacto significativo na forma em como os médicos diagnosticam e tratam a asma.
Hannah Durrington, principal autora do estudo, disse que a pesquisa tem implicações importantes no tratamento clínico da asma e de outras doenças inflamatórias.
O estudo realizado com mais de 300 asmáticos graves descobriu que suas amostras de fluidos expectorados tinham duas vezes mais de probabilidade de ter mais células inflamatórias, ou eosinófilos, na parte da manhã, do que no período da tarde. Os níveis de eosinófilos, um biomarcador, são usados para orientar o tratamento de pacientes com asma grave.
Os sintomas da asma pioram nas primeiras horas da manhã. Pesquisas anteriores mostram que o agravamento dos sintomas tinha uma causa biológica, e não apenas pelo fato de pacientes que dormem na posição horizontal.
De acordo com Durrington, “os resultados da pesquisa são realmente animadores, mas estamos ainda em um estágio inicial. Nosso objetivo era entender um pouco mais como o relógio biológico afeta a bioquímica de um asmático. Porém, mesmo em um estágio inicial, o trabalho pode ajudar no diagnóstico preciso e no tratamento da asma”.
A pesquisadora disse que os resultados podem ter implicações importantes em outras doenças pulmonares, assim como em outras áreas da medicina. Com base nos resultados, decisões clínicas diferentes podem ser tomadas, dependendo se o paciente possui uma consulta na parte da manhã ou à tarde. O estudo também sugere oportunidades de tratamento mais personalizado em casos de asma no futuro.
“Da mesma forma que a medição dos níveis de glicose em diabéticos permite o ajuste da dosagem de insulina, no futuro os asmáticos poderão monitorar seus biomarcadores durante o dia, para informar ao médico, quais são os melhores períodos do dia para o tratamento”, concluiu.
O estudo foi financiado pela Asthma UK, JP Moulton Charitable Trust, North West Lung Charity e NIHR Manchester Biomedical Research Center.Xinhua-Body
Comentários
Postar um comentário