MÉXICO
Política de corte de privilégios derruba ministra mexicana
Josefa Blanco entregou a carta de renúncia no último dia 25 de maio (Foto: Semarnat/Divulgação)
A ministra da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais do México (Semarnat, em espanhol), Josefa González Blanco, renunciou ao cargo diante de críticas por sua postura em um voo comercial.
Na última segunda-feira, 27, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, anunciou que Víctor Manuel Toledo vai assumir a Semarnat, secretaria que tem status ministerial.
A carta de renúncia de Blanco foi entregue no último dia 25 de maio. A ministra foi bastante criticada depois que, no último dia 24 de maio, atrasou um voo comercial para a cidade de Mexicali, sem justificativa, para que pudesse embarcar. Desde que assumiu, López Obrador tem se empenhado em combater privilégios políticos. Seu posicionamento culminou na renúncia da ministra.
“Ontem, ao iniciar o trabalho, causei um atraso aos passageiros que viajavam em um avião e a sua tripulação. Não há justificativa. A verdadeira transformação do México exige total congruência com os valores de equidade e justiça. Ninguém deve ter privilégios”, escreveu a ministra.
O caso foi relatado nas redes sociais por um dos passageiros que estava a bordo do avião, que se identificou como J. R. Rioja. Segundo o relato, o avião estava prestes a decolar, quando o piloto informou que, por “ordem presidencial”, teria de voltar ao terminal para buscar um passageiro atrasado. A pessoa em questão era Blanco, que estava atrasada e pediu a um executivo da companhia Aeroméxico, que afirmou ser seu amigo, para manter o avião no solo até que ela chegasse.
Blanco afastou os boatos de que a ordem para atrasar o voo tenha partido da Presidência. Pelas redes sociais, a ex-ministra esclareceu que era a “única responsável”, negando que tenha havido uma ordem presidencial.
Na última segunda-feira, López Obrador classificou a atitude da ministra como lamentável. “Não temos o direito de falar nada. Se não tem autoridade moral, não se pode ter autoridade política”.
López Obrador foi eleito presidente do México em julho de 2018, assumindo o cargo em dezembro do mesmo ano. De esquerda, o chefe de Estado prometeu uma redução de gastos do governo mexicano, prevendo a venda do jato presidencial e a extinção da frota de helicópteros. “Não haverá mais luxo no governo”, garantiu o presidente na época.CNN
A ministra da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais do México (Semarnat, em espanhol), Josefa González Blanco, renunciou ao cargo diante de críticas por sua postura em um voo comercial.
Na última segunda-feira, 27, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, anunciou que Víctor Manuel Toledo vai assumir a Semarnat, secretaria que tem status ministerial.
A carta de renúncia de Blanco foi entregue no último dia 25 de maio. A ministra foi bastante criticada depois que, no último dia 24 de maio, atrasou um voo comercial para a cidade de Mexicali, sem justificativa, para que pudesse embarcar. Desde que assumiu, López Obrador tem se empenhado em combater privilégios políticos. Seu posicionamento culminou na renúncia da ministra.
“Ontem, ao iniciar o trabalho, causei um atraso aos passageiros que viajavam em um avião e a sua tripulação. Não há justificativa. A verdadeira transformação do México exige total congruência com os valores de equidade e justiça. Ninguém deve ter privilégios”, escreveu a ministra.
O caso foi relatado nas redes sociais por um dos passageiros que estava a bordo do avião, que se identificou como J. R. Rioja. Segundo o relato, o avião estava prestes a decolar, quando o piloto informou que, por “ordem presidencial”, teria de voltar ao terminal para buscar um passageiro atrasado. A pessoa em questão era Blanco, que estava atrasada e pediu a um executivo da companhia Aeroméxico, que afirmou ser seu amigo, para manter o avião no solo até que ela chegasse.
Blanco afastou os boatos de que a ordem para atrasar o voo tenha partido da Presidência. Pelas redes sociais, a ex-ministra esclareceu que era a “única responsável”, negando que tenha havido uma ordem presidencial.
Na última segunda-feira, López Obrador classificou a atitude da ministra como lamentável. “Não temos o direito de falar nada. Se não tem autoridade moral, não se pode ter autoridade política”.
López Obrador foi eleito presidente do México em julho de 2018, assumindo o cargo em dezembro do mesmo ano. De esquerda, o chefe de Estado prometeu uma redução de gastos do governo mexicano, prevendo a venda do jato presidencial e a extinção da frota de helicópteros. “Não haverá mais luxo no governo”, garantiu o presidente na época.CNN
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