SAÚDE OMS

OMS inclui síndrome de burnout em lista oficial de doenças

A principal causa da síndrome de burnout é o excesso de trabalho (Foto: PxHere)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu nesta segunda-feira, 27, a síndrome de burnout na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11). A lista entra em vigor em janeiro de 2022.

Também conhecida como “esgotamento profissional”, a síndrome de burnout se caracteriza pela sensação de esgotamento ou sentimentos negativos em relação ao trabalho profissional. De acordo com a OMS, a doença é uma “síndrome resultante de um estresse crônico no trabalho”.

“É a primeira vez que o esgotamento profissional entra na classificação”, destacou o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.

Segundo o Ministério da Saúde, a principal causa da doença é o excesso de trabalho. A Pasta explica que os profissionais mais assolados pela síndrome são médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, entre outros, que lidam com pressão diariamente.

“Essa síndrome pode resultar em estado de depressão profunda e por isso é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas”, explica o Ministério da Saúde. Entre os principais sintomas estão cansaço excessivo, dores de cabeça constante, alteração no apetite, pressão alta, fadiga, insônia e problemas gastrointestinais.

O tratamento, normalmente, é feito a partir de psicoterapia, mas pode envolver medicamentos prescritos por médicos, e costuma durar entre um e três meses. Mudanças no estilo de vida, nos hábitos e atividades físicas regulares são recomendados para lidar com a síndrome.Quartz

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