EUA / O.MÉDIO
Trump é 1º presidente americano a visitar Muro das Lamentações
Presidente dos EUA em momento de reflexão. EFE/Ronen
Donald Trump se tornou nesta segunda-feira o primeiro presidente dos Estados Unidos em atividade a visitar o Santo Sepulcro e o Muro das Lamentações, lugares sagrados do Cristianismo e do Judaísmo, na Cidade Velha de Jerusalém, considerado pela comunidade internacional território palestino ocupado.
Até agora, governantes americanos e europeus tinham evitado este itinerário pelo significado político que tem, ao estar na zona leste de Jerusalém, ocupada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Trump quis mudar isto e, horas depois de chegar à região, se dirigiu à área amuralhada de Jerusalém.
Primeiro, foi ao Santo Sepulcro, que a tradição cristã situa como lugar da crucificação, do enterro e da ressurreição de Jesus. Ele visitou o local rodeado de representes de igrejas ortodoxas. O presidente americano e a esposa, Melania, e a filha mais valha, Ivanka e o marido dela, Jared Kushner, chegaram à Igreja do Santo Sepulcro às 15h30 (horário local 9h30 em Brasília) andando pelas ruelas.
Na igreja, pararam no Calvário ou Gólgota (lugar da crucificação) e na Pedra da Unção, onde o corpo de Cristo foi preparado. Depois, a comitiva foi ao Muro das Lamentações, a poucos metros do Santo Sepulcro, acompanhada do rabino do muro, Shmuel Rabinovitch.
No Muro, Trump, com a cabeça coberta, rezou por alguns instantes enquanto tocava as grandes pedras e, seguindo a tradição, colocou em uma das fendas um papel com um pedido. Sua esposa e a filha rezaram no local do muro destinado às mulheres.
A esplanada que dá acesso ao Muro foi cercada por um grande painel e o acesso ao local esteve fechado desde cedo.
O itinerário pela Cidade Velha foi declarada visita privada e a delegação americana recusou a presença de representantes israelenses acompanhassem Trump, incluído a do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama visitou o Muro das Lamentações quando era candidato presidencial, mas evitou voltar ao local durante os seus oito anos de mandato. Outros dirigentes, como Bill Clinton, fizeram o passeio depois que saíram da Casa Branca.
A Polícia israelense cercou a Cidade Velha com centenas de agentes desde o início do dia e fechou totalmente o acesso durante a passagem de Trump.
O porta-voz policial, Micky Rosenfeld, informou que militares dispersaram um grupo de manifestantes que se aproximou do Portão de Jaffa, um dos principais de entradas à Cidade Velha.EFE
Presidente dos EUA em momento de reflexão. EFE/Ronen
Donald Trump se tornou nesta segunda-feira o primeiro presidente dos Estados Unidos em atividade a visitar o Santo Sepulcro e o Muro das Lamentações, lugares sagrados do Cristianismo e do Judaísmo, na Cidade Velha de Jerusalém, considerado pela comunidade internacional território palestino ocupado.
Até agora, governantes americanos e europeus tinham evitado este itinerário pelo significado político que tem, ao estar na zona leste de Jerusalém, ocupada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Trump quis mudar isto e, horas depois de chegar à região, se dirigiu à área amuralhada de Jerusalém.
Primeiro, foi ao Santo Sepulcro, que a tradição cristã situa como lugar da crucificação, do enterro e da ressurreição de Jesus. Ele visitou o local rodeado de representes de igrejas ortodoxas. O presidente americano e a esposa, Melania, e a filha mais valha, Ivanka e o marido dela, Jared Kushner, chegaram à Igreja do Santo Sepulcro às 15h30 (horário local 9h30 em Brasília) andando pelas ruelas.
Na igreja, pararam no Calvário ou Gólgota (lugar da crucificação) e na Pedra da Unção, onde o corpo de Cristo foi preparado. Depois, a comitiva foi ao Muro das Lamentações, a poucos metros do Santo Sepulcro, acompanhada do rabino do muro, Shmuel Rabinovitch.
No Muro, Trump, com a cabeça coberta, rezou por alguns instantes enquanto tocava as grandes pedras e, seguindo a tradição, colocou em uma das fendas um papel com um pedido. Sua esposa e a filha rezaram no local do muro destinado às mulheres.
A esplanada que dá acesso ao Muro foi cercada por um grande painel e o acesso ao local esteve fechado desde cedo.
O itinerário pela Cidade Velha foi declarada visita privada e a delegação americana recusou a presença de representantes israelenses acompanhassem Trump, incluído a do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama visitou o Muro das Lamentações quando era candidato presidencial, mas evitou voltar ao local durante os seus oito anos de mandato. Outros dirigentes, como Bill Clinton, fizeram o passeio depois que saíram da Casa Branca.
A Polícia israelense cercou a Cidade Velha com centenas de agentes desde o início do dia e fechou totalmente o acesso durante a passagem de Trump.
O porta-voz policial, Micky Rosenfeld, informou que militares dispersaram um grupo de manifestantes que se aproximou do Portão de Jaffa, um dos principais de entradas à Cidade Velha.EFE
Comentários
Postar um comentário