MAIS MÉDICOS - Cuba voltará a enviar médicos ao Brasil, diz ministro
Cerca de 300 profissionais que haviam retornado a Cuba desembarcarão no Brasil ainda este mês (Foto: Karina Zambrana /ASCOM/MS)
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, informou que Cuba voltará a oferecer profissionais para o programa Mais Médicos. A negociação foi concluída na terça-feira, 23, em uma reunião em Genebra, na Suíça, entre o ministro e o governo cubano. Os representantes dos dois países estão participando de uma série de reuniões na Organização Mundial da Saúde (OMS) e deverão se encontrar também com a cúpula da Organização Pan-americana de Saúde.
O governo cubano volta a enviar médicos após ter anunciado no mês passado que interromperia a parceria. Com isso, cerca de 300 profissionais que haviam retornado a Cuba em março, para passar um mês de férias e regularizar a documentação, desembarcarão no Brasil ainda este mês.
Outro grupo de médicos que já completaram três anos de trabalho no Mais Médicos e que renovaram contrato por mais três anos também voltarão ao Brasil.
Cuba havia suspenso o envio de profissionais por conta das decisões da Justiça brasileira que permitiam a permanência dos médicos no Brasil, o que não estaria em conformidade com o acordo entre os dois países.
Segundo o jornal Estado de S. Paulo, o governo cubano mudou a postura depois que Ricardo Barros anunciou, poucos dias depois da suspensão do programa, a abertura de vagas para que os médicos cubanos fossem substituídos por brasileiros. Diante do risco de perder as vagas, os cubanos aceitaram negociar novamente.
Embora o programa tenha sido retomado, Barros informou que ainda deve substituir gradativamente os profissionais cubanos por brasileiros. “Já informamos que iremos substituir 4 mil cubanos em três anos por brasileiros. Estamos buscando avançar e suprir o mercado de médicos com médicos brasileiros. Enquanto existam postos onde os brasileiros não queiram ir, vamos continuar o convênio com cubanos”.
De acordo com o ministro, a atuação de estrangeiros ficaria restrita a áreas consideradas pouco atrativas para brasileiros, como distritos de saúde indígena. No entanto, afirmou que a substituição de cubanos por médicos brasileiros tem de ser em velocidade controlada para evitar vazios assistenciais.Estado de S. Paulo
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, informou que Cuba voltará a oferecer profissionais para o programa Mais Médicos. A negociação foi concluída na terça-feira, 23, em uma reunião em Genebra, na Suíça, entre o ministro e o governo cubano. Os representantes dos dois países estão participando de uma série de reuniões na Organização Mundial da Saúde (OMS) e deverão se encontrar também com a cúpula da Organização Pan-americana de Saúde.
O governo cubano volta a enviar médicos após ter anunciado no mês passado que interromperia a parceria. Com isso, cerca de 300 profissionais que haviam retornado a Cuba em março, para passar um mês de férias e regularizar a documentação, desembarcarão no Brasil ainda este mês.
Outro grupo de médicos que já completaram três anos de trabalho no Mais Médicos e que renovaram contrato por mais três anos também voltarão ao Brasil.
Cuba havia suspenso o envio de profissionais por conta das decisões da Justiça brasileira que permitiam a permanência dos médicos no Brasil, o que não estaria em conformidade com o acordo entre os dois países.
Segundo o jornal Estado de S. Paulo, o governo cubano mudou a postura depois que Ricardo Barros anunciou, poucos dias depois da suspensão do programa, a abertura de vagas para que os médicos cubanos fossem substituídos por brasileiros. Diante do risco de perder as vagas, os cubanos aceitaram negociar novamente.
Embora o programa tenha sido retomado, Barros informou que ainda deve substituir gradativamente os profissionais cubanos por brasileiros. “Já informamos que iremos substituir 4 mil cubanos em três anos por brasileiros. Estamos buscando avançar e suprir o mercado de médicos com médicos brasileiros. Enquanto existam postos onde os brasileiros não queiram ir, vamos continuar o convênio com cubanos”.
De acordo com o ministro, a atuação de estrangeiros ficaria restrita a áreas consideradas pouco atrativas para brasileiros, como distritos de saúde indígena. No entanto, afirmou que a substituição de cubanos por médicos brasileiros tem de ser em velocidade controlada para evitar vazios assistenciais.Estado de S. Paulo
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